PUBLICIDAD-

A importância de S.H.Foulkes no desenvolvimento da grupanálise, psicoterapia.

Autor/autores: Antonio Guilherme Ferreira
Fecha Publicación: 01/03/2006
Área temática: Psicología general .
Tipo de trabajo:  Conferencia

RESUMEN

A grupanálise foi introduzida em Portugal em 1956 por E. L. Cortesão, que trabalhou com Foulkes em Londres e foi seu discípulo. Cortesão fez a leitura da grupanálise, que mais a aproximava das concepções da teoria e da teoria da técnica psicanalítica. Pelo contrário M. R. Leal manteve-se mais próxima das concepções foulksianas ainda que admitindo que a regressão em grupanálise pudesse atingir níveis proverbais. Concebeu ainda o conceito de matriz relacional interna (que Foulkes preferiu chamar matriz pessoal do grupo) e que lhe valeu o prémio Foulkes, ainda em vida deste.

Com ele parecia completar as concepções teóricas, que servem de base à grupanálise segundo Foulkes. Por outro lado a difusão da grupanálise veio permitir entre nós o desenvolvimento de outras técnicas de psicoterapia de grupo (apoio, casais, famílias), assim como o uso e desenvolvimento de abordagens institucionais (como o próprio Foulkes aliás já fizera com o uso das comunidades terapêuticas) e comunitárias, são dados fundamentais para a organização das terapêuticas psiquiátricas. Exemplos de acções deste tipo, entre as quais as desenvolvidas pelo autor.

Palabras clave: S.H.Foulkes, psicoterapia


VOLVER AL INDICE

Url corta de esta página: http://psiqu.com/1-3039

Contenido completo: Texto generado a partir de PDf original o archivos en html procedentes de compilaciones, puede contener errores de maquetación/interlineado, y omitir imágenes/tablas.

A importância de S. H. Foulkes no desenvolvimento da grupanálise, psicoterapia.

(The importance of S. H. Foulkes in the development of group-analysis, group psychotherapy and community psychiatry in Portugal. )

Antonio Guilherme Ferreira.

Antigo Director do hospital Miguel Bombarda (entre 1987 e 1998), Professor das cadeiras de Saúde Mental, Grupanálise e Intervenção Psicológica em Grupos no ISPA e na Universidade Moderna, Antigo Presidente da Sociedade Portuguesa de Grupanálise (1983 a 1994), Membro da GAS e da AAGP. Membro da IAGP e do seu Board of Directors entre 1975 a 1984 e de 1994 a 2003, Presidente Honorário Vitalício da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria Social, Antigo Presidente da Sociedade Mundial de Psiquiatria Social (1988 a 1992), no fim de cujo mandato lhe foi conferido, uma placa comemorativa louvando os seus serviços. Presidente da Sociedade Mediterrânica de Psiquiatria Social (desde 2000), Recebeu o prémio Finiffes pela sua acção, em psiquiatria social, na área mediterrânica, Antigo membro da Comissão dos Presidentes das ONG interessada em problemas de Saúde Mental (1991-94), O Ministério da Saúde conferiu-lhe a medalha de ouro de Serviços distintos, Foi também Presidente da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal da Ramo Português da Associação Mundial de Reabilitação Psicossocial, desempen hando actualmente esta última função, Presidente do Conselho Fiscal da Sociedade Portuguesa de Epide-miologia e da Assembleia Geral da Associação Portuguesa de Psiquiatria. Foi Director da revista Grupanálise, em Lisboa e é membro do Comissão Redactorial de várias revistas portuguesas, espanholas e internacionais, tendo publicado nelas e em outras numerosos artigos sobre história da psiquiatria, psiquiatria social e grupanálise. Colaborou no livro “Social Psychiatry and World Accords (1991), É membro da Academia de Ciências de New York.

Resumen

A grupanálise foi introduzida em Portugal em 1956 por E. L. Cortesão, que trabalhou com Foulkes em Londres e foi seu discípulo. Cortesão fez a leitura da grupanálise, que mais a aproximava das concepções da teoria e da teoria da técnica psicanalítica. Pelo contrário M. R. Leal manteve-se mais próxima das concepções foulksianas ainda que admitindo que a regressão em grupanálise pudesse atingir níveis proverbais. Concebeu ainda o conceito de matriz relacional interna (que Foulkes preferiu chamar matriz pessoal do grupo) e que lhe valeu o prémio Foulkes, ainda em vida deste. Com ele parecia completar as concepções teóricas, que servem de base à grupanálise segundo Foulkes.

Por outro lado a difusão da grupanálise veio permitir entre nós o desenvolvimento de outras técnicas de psicoterapia de grupo (apoio, casais, famílias), assim como o uso e desenvolvimento de abordagens institucionais (como o próprio Foulkes aliás já fizera com o uso das comunidades terapêuticas) e comunitárias, são dados fundamentais para a organização das terapêuticas psiquiátricas.

Exemplos de acções deste tipo, entre as quais as desenvolvidas pelo autor.

Abstract

Group-analysis was introduced in Portugal, in the fifties, by E. L. Cortesão, who worked with Foulkes in London and was his disciple. Çortesão developed group-analysis in a direction that turn it closer to the theory and technique of psychoanalysis itself. On the other side, M. R. Leal kept herself closer to Foulkes original conceptions, though she admitted that regression could (and should) attain protoverbal levels. She created also the concept of internal relational matrix (that Foulkes preferred to call group personal matrix) with which she completed the theoretical conceptions, established by this author, in which group-analysis was based. In consequence, she got Foulkes prize, still during the own life of his patron.

On the other hand and in consequence of our events referred above, other techniques of group psychotherapy (support, couples, family, etc. ) developed, as well as institutional (as Foulkes himself did in therapeutic communities) and community approaches. Examples of these approaches are given, including those developed by the author.


Las obras do Foulkes traducidas en portugués son:

- "Grupanalisis Terapêutica " - editada por Europa-América y traducida por Isabel Passos en 1965/66

- "La psicoterapia de grupo - El enfoque psicoanalítico" - existe una traducción brasilera cuya editora no conozco.


Comentarios/ Valoraciones de los usuarios



¡Se el primero en comentar!

La información proporcionada en el sitio web no remplaza si no que complementa la relación entre el profesional de salud y su paciente o visitante y en caso de duda debe consultar con su profesional de salud de referencia.