O Programa de Saúde da Família, desenvolvido no Brasil a partir de 1994, pelo Ministério da Saúde, propõe-se a ser uma estratégia renovadora da Atenção Primária no Sistema Único de Saúde, o sistema público de saúde no país(Souza, 1998). Sua proposta assistencial se diz transformadora por partir de uma atuação centrada em promoção e prevenção da saúde, e por se centrar no trabalho com equipes interdisciplinares desenvolvida para populações adscritas.
Propõe uma resolubilidade de cerca de 80% da demanda, onde se inclui a saúde mental(). Uma das grandes dificuldades encontradas na sua implantação refere-se à inadequação dos profissionais médicos para este tipo de proposta assistencial, que inclui trabalho externo às unidades tradicionais de saúde, o estabelecimento de equipes interdisciplinares, vínculos estreitos de relação médico-paciente-família, com manejo de grupos de apoio, de educação para saúde, e de trabalho comunitário.