Podemos entender evaluación psicológico como un sistema de conocimiento profesional y de intervención práctica que aparece como tentativa de contestar y de ampliar al conocimiento del funcionamiento y de las funciones psicológicos, y de la suya repercusión en el hombre y su comportamiento. Así pues, el documento apunta precisar la psicometría que brota en curso de construcción del conocimiento. Toman la sociedad griega como la horquilla de la filosofía y de la ciencia, porque en este momento de la historia el hombre disminuye su creencia en la explicación mística en los fenómenos. En el período de transición entre la antigüedad y la edad del cristiano, los viejos valores fueron cuestionados. Durante la edad cristiana, el monopolio de la iglesia católica dio prioridad a la explicación divina para la aprehensión de la realidad. El renacimiento representa uno vuelto a tomar del espirito griego, porque practica una abertura de manera significativa con los dogmas de la iglesia. Las bases de la psicología moderna fueron puestas en marcha que, después, era racionalista, naturalista, empírico y científico. La ?cuantificación? de la psicología comienza con la tentativa de convertir diferencias cualitativas en fórmulas matemáticas. La psicometría nace. Todavía en el siglo XIX, un crecimiento de la importancia en el uso de la ciencia se considera, un espacio tomado sabiamente por la psicometría. En este contexto, la enseñanza de evaluación psicológica y la psicometría parece desempeñar un papel básico en la contestación al crítico a éstos prácticos. Impulsa, por lo tanto, que los aspectos éticos de este funcionamiento están discutidos durante la formación en psicología, de modo que el profesional a ser no permanezca en un funcionamiento del reproducionista y típicamente del tecnicista.
EVALUACIÓN PSICÓLÓGICA Y EL CONOCIMIENTO PROFESIONAL
A EMERGÊNCIA DA PSICOMETRIA NA HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
Hannia Roberta Rodrigues Paiva da Rocha; Heloísa Karmelina Carvalho de Sousa; João Carlos
Alchieri
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Brazil.
helosousa@hotmail. com
RESUMEN:
Podemos entender evaluación psicológico como un sistema de conocimiento profesional y de
intervención práctica que aparece como tentativa de contestar y de ampliar al conocimiento del
funcionamiento y de las funciones psicológicos, y de la suya repercusión en el hombre y su
comportamiento. Así pues, el documento apunta precisar la psicometría que brota en curso de
construcción del conocimiento. Toman la sociedad griega como la horquilla de la filosofía y de la
ciencia, porque en este momento de la historia el hombre disminuye su creencia en la explicación
mística en los fenómenos. En el período de transición entre la antigüedad y la edad del cristiano, los
viejos valores fueron cuestionados. Durante la edad cristiana, el monopolio de la iglesia católica dio
prioridad a la explicación divina para la aprehensión de la realidad. El renacimiento representa uno
vuelto a tomar del espirito griego, porque practica una abertura de manera significativa con los
dogmas de la iglesia. Las bases de la psicología moderna fueron puestas en marcha que, después,
era racionalista, naturalista, empírico y científico. La "cuantificación" de la psicología comienza con la
tentativa de convertir diferencias cualitativas en fórmulas matemáticas. La psicometría nace.
Todavía en el siglo XIX, un crecimiento de la importancia en el uso de la ciencia se considera, un
espacio tomado sabiamente por la psicometría. En este contexto, la enseñanza de evaluación
psicológica y la psicometría parece desempeñar un papel básico en la contestación al crítico a éstos
prácticos. Impulsa, por lo tanto, que los aspectos éticos de este funcionamiento están discutidos
durante la formación en psicología, de modo que el profesional a ser no permanezca en un
funcionamiento del reproducionista y típicamente del tecnicista.
RESUMO:
Podemos entender a Avaliação Psicológica como um corpo de conhecimentos e práticas de
intervenção profissional, que surge como tentativa de resposta e ampliação do conhecimento sobre
o desempenho das funções psicológicas e suas repercussões sobre o homem e suas condutas. Nesse
sentido, o presente escrito visa situar a emergência da Piscometria no processo de construção do
conhecimento. A sociedade grega é considerada como o berço da filosofia e da ciência, visto que
nesse momento histórico o homem diminuía sua crença nas explicações mitológicas sobre os
fenômenos. No período de transição entre a Antiguidade e a Idade Cristã, os valores antigos são
questionados. Durante a Idade Média o monopólio da Igreja Católica priorizava a explicação divina
para a apreensão da realidade. O Renascimento representa uma retomada do espírito grego, na
medida em que rompe de maneira significativa com os dogmas da Igreja. Estavam lançadas as
bases da psicologia moderna que, então, era racionalista, naturalista, empírica e científica. A
"quantificação" da psicologia começa com a tentativa de se converter diferenças qualitativas em
fórmulas matemáticas. Nasce a Psicometria. Ainda no século XIX, vê-se um crescimento da
importância na aplicação da ciência, espaço sabiamente ocupado pela Psicometria. Diante desse
contexto, o ensino de Avaliação Psicológica e da Psicometria parece desempenhar papel fundamental
na resposta às críticas tecidas a essas práticas. Urge, portanto, que os aspectos éticos dessa
atuação sejam discutidos durante a formação em psicologia, para que os futuros profissionais não
enveredem por uma atuação tipicamente reprodutivista e meramente tecnicista.
ABSTRACT:
We can understand Psychological Assessment as a set of Professional knowledge and practical
intervention that appears as an attempt to answer and extend the knowledge on psychological
functions performance and theirs repercussion on the man and his behavior. So, the present paper
aims to point out Psychometrics sprouting in the process of knowledge construction. Greek society is
taken as the philosophy and science cradle, because in this moment of the history the man diminish
his beliefs on mystical explanation on the phenomena. In the transition period between Antiquity
and Christian Age, the old values were questioned. During the Christian Age, the monopoly of
Catholic Church prioritized the divine explanation for the apprehension of the reality. The
Renaissance represents one retaken of the Greek spirit, because it breaches in significant way with
the dogmas of the Church. The bases of the modern psychology were launched that, then, was
racionalist, naturalistic, empirical and scientific. The "quantification" of psychology starts with the
attempt of converting qualitative differences into mathematical formulas. The Psychometrics is born.
Still in the XIX century, a growth of the importance in the application of science is seen, a space
wisely taken by Psychometrics. In this context, the education of Psychological Assessment and the
Psychometrics seems to play a basic role in the reply to the critical to these practical. It urges,
therefore, that the ethical aspects of this performance are argued during the formation in
psychology, so that the professional to be do not stay in a reproductionist and typically tecnicist
performance.
-211º Congreso Virtual de psiquiatría. Interpsiquis 2010
www. interpsiquis. com - Febrero-Marzo 2010
Psiquiatria. com
EVALUACIÓN PSICÓLÓGICA Y EL CONOCIMIENTO PROFESIONAL
A EMERGÊNCIA DA PSICOMETRIA NA HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
Introdução
Podemos entender a Avaliação Psicológica como um corpo de conhecimentos e práticas de
intervenção profissional, que surge como tentativa de resposta e ampliação do conhecimento sobre
o desempenho das funções psicológicas e suas repercussões sobre o homem e suas condutas,
aspectos explorados pelas diferentes disciplinas que se originaram ao longo da construção do saber
psicológico. A Avaliação Psicológica é, então, apenas mais uma forma de acercamento da realidade
e, como parte do conhecimento científico, esforça-se por não se restringir à descrição de fatos
isolados, tentando apresentá-los histórica e socialmente contextualizados.
Pasqualii ensina que a Avaliação Psicológica respalda-se nos pressupostos derivados da
medida, sendo lícito representar fenômenos psicológicos com base na linguagem numérica desde
que atendidas suas definições operacionais (axiomas). Para tal feito, pode-se fazer uso de
instrumentos psicológicos: qualquer forma de estender nossa ação ao meio para minimizar as
limitações humanas de observação, maximizando a eficácia da obtenção de dados. Os testes
psicológicos, então, podem representar pela medida uma ação que equivale a um comportamento,
permitindo a mensuração indireta do aspecto comportamental centro do processo de testagem
psicológica como atividade científica para Urbinaii. A utilização desses instrumentos, no entanto, é
condicionada à verificação da qualidade de sua ação, através de procedimentos metodológicos que
assegurem sua eficácia e eficiência. A Psicometria é uma das especialidades psicológicas que
procura aperfeiçoar as qualidades dos instrumentos utilizados para Avaliação Psicológica, e tem
origem com disciplinas diversas como a estatística, psicologia experimental, metodológica e
computacional.
O conhecimento é, geralmente, fruto de uma curiosidade ou necessidade de superação de
indigências ou desafios relacionados à adaptação ao ambiente, à superação de problemas ou à
redução de danos à saúde. Conhecer é, portanto, um processo de ambientação, gradual e
permanente, visto que as circunstâncias em que esse processo ocorre são dinâmicas, complexas e
diversificadas Severinoiii.
-311º Congreso Virtual de psiquiatría. Interpsiquis 2010
www. interpsiquis. com - Febrero-Marzo 2010
Psiquiatria. com
EVALUACIÓN PSICÓLÓGICA Y EL CONOCIMIENTO PROFESIONAL
Urbina advoga que, de uma forma geral, o progresso da ciência é acompanhado pela
construção de instrumentos de mensuração e avanços em procedimentos e técnicas. Podemos
compreender, então, o desenvolvimento da Psicometria como etapa inexorável do desenvolvimento
da Psicologia enquanto ciência. Falar sobre da emergência da Psicometria é, nesse sentido, tocar a
origem da ciência psicológica e, para a compreensão desse processo de construção, faz-se
necessário, também, realizar uma retomada da história do conhecimento humano.
O presente escrito, portanto, visa situar a emergência da Piscometria no processo de
construção do conhecimento, mais especificamente, no processo de construção do saber psicológico.
Além de encontrar as origens epistemológicas da Avaliação Psicológica, as reflexões aqui ensejadas
podem contribuir para uma prática tão cercada de controvérsia: a avaliação psicológica, uma vez
que, grande parte das dificuldades encontradas nessa prática (e na produção de conhecimento sobre
a avaliação psicológica) parece centrar-se na ausência de discussão sobre a natureza do processo de
conhecer o que, segundo Cruziv envolve necessariamente uma discussão sobre a formação de
conceitos em psicologia, sobre as relações entre objetividade e subjetividade e os graus de
cientificidade obtidos por essa prática.
A Emergência da Psicometria
Minayov apresenta as sociedades humanas como circunscritas a um espaço e tempo
determinados, diretamente relacionados aos conceitos de consciência possível e consciência real,
introduzidos por Goldman (citado por Minayo). O pensamento e a consciência seriam processos que
têm como base o próprio processo histórico, frutos de necessidades existentes a cada momento. O
pensamento humano, e sua forma de construir conhecimento, então, estão sempre submetidos às
grandes questões e limites da realidade de cada época, sendo reflexos das estruturas políticas e
sociais vigentes.
Rosenfeldvi apresenta a sociedade grega como berço da filosofia e da ciência, visto que nesse
momento histórico o homem, paulatinamente, diminuía sua crença nas explicações mitológicas
sobre os fenômenos, procurando explicar a natureza em termos de fatos naturais, baseando-se cada
vez mais em fenômenos observados. Apesar de especulação metafísica e observação científica
-411º Congreso Virtual de psiquiatría. Interpsiquis 2010
www. interpsiquis. com - Febrero-Marzo 2010
Psiquiatria. com
EVALUACIÓN PSICÓLÓGICA Y EL CONOCIMIENTO PROFESIONAL
rudimentar coexistirem nesse período, o autor identifica, já nesse pensamento, as origens das
primeiras teorias psicológicas, principalmente quando os Sofistas iniciaram uma era de interesse
antropológico, inaugurando um novo objeto como foco do conhecimento em detrimento dos
conhecimentos cosmológicos e naturais que até então se buscava: o homem.
O homem, então, experiencia o que Japiassuvii denominou de duplo deslocamento: precisava
definir-se enquanto objeto e sujeito de conhecimento. Este dilema está, até hoje, presente nas
discussões acerca do caráter científico da Psicologia.
A "descoberta" da fisiologia, por volta do século V a. C. , permitiu uma concepção de homem
fisicista, com tentativa de apreensão de uma "substância" ou "natureza" da alma humana, pois
considerava-se, à época, a possibilidade de conhecimento de todas as coisas a partir dessa
apreensão. Posteriormente, mas ainda nesse mesmo período, atribui-se à alma humana a faculdade
da sensação e a possibilidade de pensamento, marcando esta oposição o pensamento filosófico
grego, que desencadeou uma discussão acerca dos valores dos sentidos e do raciocínio como meios
de conhecimento, numa dicotomia que perdurou por muitos séculos e se reflete até hoje
(Rosenfeld).
O rechaço ao conhecimento oriundo dos sentidos baseava-se na consideração de que as
sensações forneciam apenas "opiniões", variáveis de sujeito a sujeito, sem a possibilidade do
encontro com uma verdade absoluta, enquanto, acreditava-se, o pensamento poderia gerar
conclusões invariáveis e atemporais. Essa idéia era reforçada pelo estabelecimento de uma base
ético-social, que enfatizava a racionalidade em sobreposição aos desejos e paixões como resposta a
processos sociais e políticos que culminavam em perturbações nacionais, representando constante
ameaça ao bem-estar humano (Rosenfeld).
No período de transição entre a Antiguidade e a Idade Cristã, os valores antigos são
questionados. O fervor religioso e a contínua busca por certezas absolutas propiciam o confronto de
uma filosofia que se torna religiosa e, por outro lado, a busca de explicações filosóficas para
questões religiosas, prevalecendo o pensamento dogmático da Igreja Católica (Rosenfeld; Laville &
Dionneviii).
Percebe-se que, desde o início, o processo de construção do conhecimento é marcado por
-511º Congreso Virtual de psiquiatría. Interpsiquis 2010
www. interpsiquis. com - Febrero-Marzo 2010
Psiquiatria. com
EVALUACIÓN PSICÓLÓGICA Y EL CONOCIMIENTO PROFESIONAL
dicotomias que vão, a cada momento, definir os rumos da ciência: corpo-alma, sensualismoracionalismo, inato-aprendido, divino-humano. Foi, basicamente, em defesa de um desses pólos que
epistemólogos de todos os tempos desenvolveram suas teorias acerca do conhecimento. É
importante ressaltar que a ciência nasceu na tentativa de encontro de uma verdade absoluta, que
enfatizava, portanto, os pólos que defendiam a materialidade, o racionalismo, o humano, e
afastavam-se das possibilidades místicas de explicação da realidade.
A Idade Média foi exceção a essa busca, visto que o monopólio da Igreja Católica priorizava a
explicação divina para a apreensão da realidade. O conhecimento se dava pela fé e as teorias
apoiadas pelo clero tinham autoridade de dogmas, esses sim absolutos. O surgimento de uma
atitude cada vez mais científica, através do experimento e da observação da própria natureza entra
em choque com o conhecimento dogmático da religião, sobressaindo-se (Rosenfeld).
O Renascimento representa, grosso modo, uma retomada do espírito grego, na medida em
que rompe de maneira significativa com os dogmas da Igreja. As necessidades da emergente classe
burguesa, aliadas à secularização do pensamento, fizeram com que o racionalismo, o empirismo e o
naturalismo fossem enfatizados. A deposição de um Deus como centro de todas as explicações aos
questionamentos humanos exigiu que um outro ente assumisse esse lugar de "organizador" do
pensamento e "fornecedor" de uma verdade. Deu-se lugar, então, a um processo de privatização da
subjetividade cada indivíduo, através de suas faculdades mentais, deveria ser capaz de procurar
suas próprias explicações para os fatos (Rosenfeld).
Obviamente, esse movimento de privatização da subjetividade tornou o conhecimento
demasiado relativo, pois já não era possível atingir uma verdade absoluta. Inaugurou-se, então,
uma forma de se construir conhecimento que dava grande ênfase ao empirismo, que "provaria" as
hipóteses levantadas.
Estavam lançadas as bases da psicologia moderna que, então, era racionalista (tem a razão
humana como a mais alta autoridade na busca do conhecimento), naturalista (busca dar explicações
à natureza exterior e interior sem pressuposições sobrenaturais), empírica (considera a experiência
como fonte legítima do conhecimento) e científica (nos moldes das ciências que surgiam nessa
época).
-611º Congreso Virtual de psiquiatría. Interpsiquis 2010
www. interpsiquis. com - Febrero-Marzo 2010
Psiquiatria. com
EVALUACIÓN PSICÓLÓGICA Y EL CONOCIMIENTO PROFESIONAL
A matemática surge como ideal científico. Concomitantemente, conclui-se que o "dado" é
sempre organizado por formas e categorias individuais, sendo impossível o conhecimento das
"coisas em si". A atividade sintética humana é enfatizada, e encontra sua mais alta expressão no
conceito de apercepção. Diante do surgimento de uma nova dicotomia quantidade-qualidade , as
tendências que até então se defrontavam começam a ser vistas como insuficientes quanto
acentuadas de forma unilateral nem tudo pode ser de todo respondido pelo racionalismo, ou pelo
empirismo (Rosenfeld, 1984).
Rosenfeld, explica que:
"O empirismo tende a uma teoria mecanicista de associação, princípio
que deve explicar a organização (neste caso passiva e automática) da
variedade da experiência, ao passo que o racionalismo tende a uma
teoria de poderes fundamentais e de atividade da alma que, como no
caso de Leibniz, deverá explicar a multiplicidade dos estados das
nômadas" (p. 80).
Adequando-se ao Zeitgeist, que contava com grandes influências do desenvolvimento da
química, biologia e medicina no início do século XIX, a idéia mecanicista de associação foi sucedida
pelo ideal utilitarista que enfatizava idéias de uma "química mental", em detrimento da mecânica. O
esmaecimento da dicotomia mente-corpo representa um golpe quase mortal no dualismo cartesiano.
Nesse contexto alvorece os primeiros raios de uma psicologia diferencial (Rosenfeld).
É também nesse mesmo cenário que a Psicologia empreende movimento para adequar-se às
ciências naturais, baseadas no ideal positivista de ciência. Segundo Laville e Dionne, tenta-se
transpor para o domínio do saber sobre o homem e a sociedade a forma de se construir
conhecimento tão confiável e prática quanto as desenvolvidas para conhecimento da natureza física.
A "quantificação" da psicologia começa com a tentativa de se converter diferenças qualitativas em
fórmulas matemáticas. O método experimental foi enormemente incrementado pela influência da
fisiologia, com a aplicação da matemática às observações e, na impossibilidade de apreender os
aspectos psicológicos diretamente, impôs-se um processo indireto de medição era possível medir
os estímulos e, além disso, a intensidade de estímulo necessária para o surgimento de uma
sensação (Rosenfeld).
Nasce, então, a Psicometria.
-711º Congreso Virtual de psiquiatría. Interpsiquis 2010
www. interpsiquis. com - Febrero-Marzo 2010
Psiquiatria. com
EVALUACIÓN PSICÓLÓGICA Y EL CONOCIMIENTO PROFESIONAL
O ideal positivista de ciência previa a inexorabilidade de se trabalhar com o rigor, com o
método, como forma de assegurar a confiabilidade e validade dos resultados de uma pesquisa. Para
tanto, fez-se necessário a adoção de um método, definido por Descartes como um conjunto de
regras que possibilitariam a certeza de nunca se tomar um erro por uma verdade, ampliando o
saber por meio de um contínuo progresso. A partir de então, o saber baseia-se na observação,
experimentação e mensuração, e não apenas na especulação (Laville & Dionne).
A tentativa de adequação da Psicologia às ciências exatas persiste e, em meados do século
XIX sofre grande influência da Biologia, o que introduz à Psicologia indagações evolucionistas. A
teoria evolucionista de seleção dos mais aptos, então, reforça o interesse dos psicólogos para as
diferenças individuais. As tentativas de aferir, quantitativamente, as variações de aptidões
individuais propiciou o desenvolvimento de testes mentais. O interesse pela medição em massa,
para determinação de diferenças individuais em detrimento da apreensão de fenômenos mentais na
sua estrutura geral, uniu a psicologia à estatística, enfatizando o caráter experimental da primeira
(Rosenfeld). E foi a partir desse experimentalismo, personificado na figura de Wilhelm Wundt, que a
Psicologia ganhou status de ciência autônoma e empírica (Rosenfeld).
Ainda no século XIX, vê-se um crescimento da importância na aplicação da ciência, espaço
sabiamente
ocupado
pela
Psicometria.
Todas
as
mudanças
que
ocorreram
modificaram
profundamente a fisionomia do século, em todos os âmbitos da vida humana. A ciência é aclamada
como fonte inesgotável de progresso (Laville & Dionne).
Os estudos experimentais de psicologia continuaram com a intenção de determinar a
variabilidade das qualidades individuais, distanciando a ciência psicológica, cada vez mais, do
associacionismo. Binet, como expoente desse movimento, estabelece os princípios da padronização
de testes e escalas mentais. Urbina também relaciona o surgimento e desenvolvimento de métodos
de avaliação psicológica ao estabelecimento de sociedades urbanas, industriais e democráticas, visto
que o principal objetivo desse tipo de avaliação seria o de fundamentar decisões que envolvem
pessoas, e tais decisões eram pouco freqüentes até esse período.
Atualmente, a tentativa de identificação da Psicologia com as ciências naturais parece
superada. Essa ciência tem já um lugar próprio as ciências sociais. A Psicometria e a Avaliação
-811º Congreso Virtual de psiquiatría. Interpsiquis 2010
www. interpsiquis. com - Febrero-Marzo 2010
Psiquiatria. com
EVALUACIÓN PSICÓLÓGICA Y EL CONOCIMIENTO PROFESIONAL
Psicológica, no entanto, permanecem como ramos mais voltados aos aspectos mais "tradicionais" da
ciência. Isso não significa que sua prática repouse exclusivamente sobre princípios positivistas, visto
que são parte da Psicologia e a ela servem. Não têm a pretensão de fornecer um conhecimento
total, acabado, pois reconhece a dinamicidade de seu objeto. Um olhar mais crítico sobre essas
práticas é cada vez mais demandado, possibilitando leituras de suas produções a partir de vários
pontos de vista, como o Fenomenológico, por exemplo.
Como forma de construção do conhecimento, a avaliação psicológica não está encerrada.
Recria-se continuamente. É a cada dia retificada e reificada. Engessar essa prática em sua origem
positivista seria concebê-la de forma demasiadamente simplista.
Considerações Finais
Como nos apresenta Almeidaix, apesar de ser apontado como a aplicação técnica mais
importante da Psicologia enquanto ciência, a avaliação psicológica, e em particular o uso de testes, é
permeada de grande controvérsia mesmo entre psicólogos. De fato, Sternberg e Kaufman (citados
por Almeida), explicam que os testes psicológicos, ao contrário da maioria das outras inovações
tecnológicas do século XX, permanecem num estado de adormecimento evolutivo. Pasquali (citado
por Almeida), advoga que tal controvérsia deve-se ao fato de que a avaliação psicológica tem estado
ainda dominada por uma visão positivista da psicometria, sendo urgente o recurso a diferentes
visões que impulsionem a teorização em torno da medida nas ciências psicossociais e em torno dos
próprios constructos avaliados.
Diante desse contexto, o ensino de Avaliação Psicológica e da Psicometria parece
desempenhar papel fundamental na resposta às críticas tecidas a essas práticas. São críticas, em
parte, infundadas, visto que se baseiam em conhecimentos parciais desses temas. Mas apenas em
parte. . . a prática deturpada da medida em psicologia justifica tais críticas. Urge, portanto, que os
aspectos éticos dessa atuação sejam discutidos durante a formação em psicologia, para que os
futuros profissionais não enveredem por uma atuação tipicamente reprodutivista e meramente
tecnicista visões que trazem em seu âmago a idéia de que o conhecimento encontra-se já pronto,
cabendo aos profissionais apenas o encontro de técnicas mais acessíveis e correspondentes ao
-911º Congreso Virtual de psiquiatría. Interpsiquis 2010
www. interpsiquis. com - Febrero-Marzo 2010
Psiquiatria. com
EVALUACIÓN PSICÓLÓGICA Y EL CONOCIMIENTO PROFESIONAL
suporte teórico-metodológico capaz de responder à situação sob análise.
Cruz, sobre essa questão, lembra que os psicólogos devem se orientar pelo aprimoramento
da ciência psicológica, investindo e assumindo um compromisso pessoal com a construção do
conhecimento, que se dá, na visão desse autor, através da permanente revisão das informações
produzidas, da discussão qualificada com os pares, da atualização dos instrumentos e técnicas e da
publicação dos resultados produzidos. Acrescentaríamos a esse rol um compromisso ainda maior e
mais necessário: o reconhecimento do processo de construção desse conhecimento como algo
inacabado, contínuo e relativo.
-1011º Congreso Virtual de psiquiatría. Interpsiquis 2010
www. interpsiquis. com - Febrero-Marzo 2010
Psiquiatria. com
EVALUACIÓN PSICÓLÓGICA Y EL CONOCIMIENTO PROFESIONAL
i
Pasquali L. Psicometria: Teoria e Aplicações. Brasília: Universidade de Brasília; 1997.
ii
Urbina S. Fundamentos da Testagem Psicológica. Porto Alegre: Artmed; 2007.
iii
Severino AJ. Filosofia. São Paulo: Cortez; 1994.
iv
Cruz RM. O Processo de Conhecer em Avaliação Psicológica. In: Cruz RM, Alchieri JC, Sardá Jr JJ,
editores. Avaliação e Medidas Psicológicas Produção do Conhecimento e da Intervenção Profissional.
São Paulo: Casa do psicólogo; 2002.
v
Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Rio de Janeiro: Abrasco;
2000.
vi
Rosenfeld A. O pensamento psicológico. São Paulo: Editora Perspectiva; 1984.
vii
Japiassu H. A psicologia dos psicólogos. Rio de Janeiro: imago; 1983.
viii
Laville C, Dionne J. A Construção do Saber. Porto Alegre: Editora UFMG/Artmed; 1999.
ix
Almeida LS. Avaliação Psicológica - Exigências e desenvolvimentos nos seus métodos. In: Wechsler
SM, Guzzo RS, editores. Avaliação Psicológica - Perspectiva Internacional. São Paulo: Casa do
psicólogo; 1999. p. 41-55.
-1111º Congreso Virtual de psiquiatría. Interpsiquis 2010
www. interpsiquis. com - Febrero-Marzo 2010
Psiquiatria. com
IMPORTANTE: Algunos textos de esta ficha pueden haber sido generados partir de PDf original, puede sufrir variaciones de maquetación/interlineado, y omitir imágenes/tablas.