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La violencia contra los ancianos: una visión general de las últimas novedades científicas.

Autor/autores: Camomila Lira Ferreira
Fecha Publicación: 01/03/2010
Área temática: Psicología general .
Tipo de trabajo:  Conferencia

RESUMEN

Objetivos: Identificar los estudios sobre la violencia contra ancianos entre los años de 2004 y 2009, y describir las principales contribuciones de la producción científica en esta área. Metodología: El levantamiento de los estudios para la revisión fue realizado en bancos de datos on-line, siendo ellos: LILACs e SCIELO, divulgados en el periodo de enero de 2004 a noviembre de 2009, publicados en los idiomas portugués e inglés. Para tanto, fueran empleados los descriptores ?violencia? y ?ancianos?, respectivamente en las dos lenguas. Resultados: Fueran encontrados 251 artículos indexados a las bases de datos mencionadas. Y así y todo sólo fueran seleccionados aquellos que abordaron los dos descriptores explicitados, restando apenas 25 artículos. En síntesis, estos artículos discuten la temática de la violencia contra el anciano bajo la óptica de tres ejes: (1) Contexto y Relato de la ocurrencia de episodios de Violencia contra el Anciano; (2) Representación de la Violencia contra el Anciano; e (3) análisis Documental, Revisión y adaptación de instrumentos rastreadores acerca de la Violencia contra el Anciano. Conclusiones: Son pocos los estudios que enfocan el asunto de la violencia contra el anciano, siendo necesarias investigaciones y discusiones acerca de la tema, una vez que, en la sociedad contemporánea, ya materializarse como una epidemia y puede ser considerada una cuestión de salud pública.

Palabras clave: Anciano, Violencia


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LA VIOLENCIA CONTRA LOS ANCIANOS: UNA VISIÓN GENERAL DE LAS ÚLTIMAS NOVEDADES
CIENTÍFICAS

Rodrigo da Silva Maia; Lúcia Maria de Oliveira Santos; Luiza Carla de Medeiros Góis; Thaiani Godoy
Gomes; Ádala Nayana de Sousa Mata; Camomila Lira Ferreira; Eulália Maria Chaves Maia.
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. Brasil
rodrigo_maia89@yahoo. com. br

RESUMEN:

Objetivos: Identificar los estudios sobre la violencia contra ancianos entre los años de 2004 y 2009,
y describir las principales contribuciones de la producción científica en esta área.
Metodología: El levantamiento de los estudios para la revisión fue realizado en bancos de datos online, siendo ellos: LILACs e SCIELO, divulgados en el periodo de enero de 2004 a noviembre de
2009, publicados en los idiomas portugués e inglés. Para tanto, fueran empleados los descriptores
"violencia" y "ancianos", respectivamente en las dos lenguas.
Resultados: Fueran encontrados 251 artículos indexados a las bases de datos mencionadas. Y así y
todo sólo fueran seleccionados aquellos que abordaron los dos descriptores explicitados, restando
apenas 25 artículos. En síntesis, estos artículos discuten la temática de la violencia contra el anciano
bajo la óptica de tres ejes: (1) Contexto y Relato de la ocurrencia de episodios de Violencia contra el
Anciano; (2) Representación de la Violencia contra el Anciano; e (3) análisis Documental, Revisión y
adaptación de instrumentos rastreadores acerca de la Violencia contra el Anciano.
Conclusiones: Son pocos los estudios que enfocan el asunto de la violencia contra el anciano,
siendo necesarias investigaciones y discusiones acerca de la tema, una vez que, en la sociedad
contemporánea, ya materializarse como una epidemia y puede ser considerada una cuestión de
salud pública.

RESUMO:
Objetivos: Identificar os estudos sobre a violência contra idosos entre os anos de 2004 a 2009, e
descrever as principais contribuições da produção científica nessa área.
Método: O levantamento dos estudos para a revisão foi realizado em bancos de dados on-line,
sendo eles: LILACs e SCIELO, no período de janeiro de 2004 a novembro de 2009, publicados nos
idiomas português e inglês. Para tanto, foram empregados os descritores "violência" e "idosos",
respectivamente nas duas línguas.
Resultados: Foram encontrados 251 artigos indexados às bases de dados supra-expostas. No
entanto, só foram selecionados aqueles artigos que abordavam os dois descritores explicitados,
restando apenas 25 artigos. Em síntese, estes artigos discutem a temática da violência contra o
idoso sob a ótica de três eixos: (1) Contextos e Relatos da ocorrência de episódios de Violência
contra o Idoso; (2) Representação da Violência contra o Idoso e (3) Análise Documental, Revisão e
Adaptação de instrumentos rastreadores acerca da violência contra o idoso.
Conclusões: São poucos os estudos que se focam sobre o tema da violência contra o idoso, sendo
necessárias investigações e discussões acerca do tema, uma vez que, na sociedade contemporânea,
este já se materializa como uma epidemia e pode ser considerada uma questão de saúde pública.
Palavras-Chaves: Violência. Violência contra o idoso. Revisão Literária.

INTRODUÇÃO:
O envelhecimento da população é um fenômeno que tem sido vivenciado mundialmente,
sendo recorrentemente analisado como um desafio à Saúde Pública(1, 2). Acredita-se que, por volta
de 2025, a população de idosos dobrará de valor, alcançando a margem de 1, 2 bilhões de pessoas
idosas no mundo(3). Pormenorizando esta estimativa ao contexto do Brasil, avalia-se que essa cifra
atingirá, em 2020, o valor de 32 milhões de pessoas idosas(2).
É fato que a população envelhece e a expectativa de vida aumenta, em parte, devido aos
progressos nas ações de saúde e questões socioeconômicas(4). Contudo, sabe-se que há a
necessidade do desenvolvimento de políticas sociais e públicas voltadas à atenção integral do
idoso(2, 4, 5, 6), assistindo-os no âmbito da seguridade social, previdência, saúde, educação, cultura,
lazer, desportos, habitação e segurança pública, como preza a Constituição Federal de 1988(7).
Este último direito referido, o da segurança pública, institui-se na intenção de combater a
violência

intra

ou

interpessoal;

todavia,

no

contexto

nacional,

isto

apresenta

algumas

particularidades. A violência é uma questão corriqueiramente discutida e vivenciada na realidade do
nosso país(8), sendo comumente analisada sob o estereótipo de desvio de conduta e corporificada na
forma de criminalidade e/ou maus-tratos.
Aquela primeira tem sido legalmente combatida e eficazmente legitimada no âmbito das
ações de prevenção ao crime e promoção de segurança pública, como concluem Peixoto, Lima e
Durante(9). Contudo, os maus-tratos, especificamente contra a pessoa idosa, ainda têm encontrado
barreiras a seu combate, tais como interdição da informação, medo da represália após a denúncia,
grau de proximidade do agressor, entre outras(6). Sendo a segunda forma de violência, os maustratos correspondem ao maior foco de observação e análise neste trabalho. De acordo com a
Organização Mundial de Saúde, os maus tratos contra os idosos podem ser classificados como
violência física, verbal, psicológica ou emocional, sexual, econômica ou financeira, negligência e
autonegligência(10).
No Brasil, em 2003, fora implementada a lei 17. 741, instituindo-se o Estatuto do Idoso
(publicado no ano seguinte), que esclarece diretrizes de atenção ao idoso que proporcionem o
envelhecimento bem-sucedido(11, 12), e, para tanto, medidas de proteção, bem como punições aos
que contravenham os direitos da pessoa idosa, combatendo, assim, a violência contra estes.
Tomando como base o ano da publicação deste Estatuto, buscamos analisar a produção
científica a partir deste referido período, tendo como objetivo identificar os estudos sobre a violência
contra idosos entre os anos de 2004 a 2009, e, ainda, descrever os principais dados e contribuições
da produção científica nesse mote.

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CIENTÍFICAS

MÉTODO:

O levantamento dos estudos para a revisão foi realizado nos bancos de dados on-line LILACs
e SCIELO, visando atender à recomendação da literatura de que se busquem diferentes fontes
publicadas para que se possa ter uma noção do panorama de produção científica nacional e
internacional.
Os critérios de inclusão dos artigos foram: serem de periódicos indexados nas bases de dados
explicitados e estarem publicados nos idiomas inglês, português ou espanhol, no período de janeiro
de 2004 a novembro de 2009. Além destes critérios, levaram-se em consideração apenas artigos
que tivessem ambos os descritores "violência" e "idosos", respectivamente nas línguas português e
inglês. Com o intuito de tornar a seleção dos estudos ainda mais precisa, optou-se por estabelecer
também outro critério de exclusão, sendo, assim, descartados os capítulos de livros.
Vale ressaltar que os sistemas de identificação bibliográfica consultados foram configurados
para localizar as referências que apresentavam os descritores em questão em todos os campos de
busca possíveis; todavia, foram selecionados os artigos que apresentassem ambos os descritores
em seu corpo textual e tendo esta temática como problemática. Esse procedimento foi adotado com
a finalidade de possibilitar a localização de um número de referências aguçado e seletivo, do que
aquele que se poderia reunir mediante a ampliação dos campos a serem pesquisados para assim ser
criterioso quanto à temática da violência contra idosos.

RESULTADOS, ANÁLISE E DISCUSSÃO:

Foram encontrados 251 artigos indexados às bases de dados supraexpostas. Todavia, de
acordo com o explicitado no método, só foram selecionados aqueles artigos que abordavam os dois
descritores explicitados, restando apenas 25 artigos.
A qualidade do material selecionado foi apreciada mediante a leitura analítica e integral de
cada um dos trabalhos. Para melhor organização e compreensão, os resultados oriundos dessa
leitura foram tabulados a partir da identificação de três grandes dimensões de análise, a saber: 1)
Contextos e Relatos da Ocorrência de Episódios de Violência contra o Idoso, contabilizando dez
artigos; 2) Representação da Violência contra o Idoso, num total de oito e 3) Análise Documental,
Revisão e Adaptação de Instrumentos Rastreadores acerca da Violência contra o Idoso, contando
com um total de sete artigos.
Quanto à natureza do periódico das publicações, 84% (n=21) deles são das Ciências da
Saúde, envolvendo as áreas de Medicina, Saúde Pública ou Coletiva, e Enfermagem, 12% (n=3) dos
artigos são das Ciências Humanas e/ou Sociais, restringidos às temáticas de Psicologia e
Antropologia, e 4% (n=1) publicado em periódico Interdisciplinar. Destes 25 artigos indexados, 23
advêm de produção nacional e apenas dois advindos de outros países: EUA(14) e Peru(15). Já com
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relação ao ano, as publicações foram realizadas, em sua maioria nos anos de 2008 (n=8) e 2007
(n=8), totalizando 64%, seguidos pelos anos de 2006 com 20% (n=5), 2009 com 12% (n= 3),
2004 com 4% (n=1) e o ano de 2005 sem publicações. Trazidos estes dados técnicos, referentes à
publicação do periódico, apresentar-se-á agora a descrição e análise do conteúdo apreciado.
1) Contextos e Relatos da Ocorrência de Episódios de Violência contra o Idoso:
Estes dez artigos indexados às bases de dados trazem informações acerca de contextos
desencadeadores de episódios de violência, assim como aspectos preventivos, e relatos de atos de
violência. Para tanto, os autores buscaram seus dados por meio dos mais diversos procedimentos,
como entrevistas ou inquéritos, através de dados de documentos, como o Sistema de Informações
de Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação Hospitalar (SIH) disponibilizado através do Ministério
da Saúde(14), relato etnográfico; utilizando tanto metodologias quantitativas quanto qualitativas,
reportando a resultados importantes à análise.
Estes resultados mostram que com relação a quem comete a violência, os artigos são
específicos em afirmar que os maus-tratos são cometidos por familiares(16-18), e que a violência
ocorre quando há o perfil de dependência do idoso por um provável cuidador, formal ou
familiar(16, 19, 20, 21), e que há interdição da informação, demonstrando que, comumente, os idosos
relatam que não notificam o abuso, e que caso o abuso seja constatado por um profissional da
saúde em exercício da profissão deve ser notificado(22), pois existem redes de proteção ao idoso(23)
que sofre algum tipo de abuso. Referindo-se ao tipo de violência, habitualmente, o perfil mais
descrito pelos artigos envolve as violências psicológicas e físicas(16, 17, 20).
Destarte, pode-se perceber que há de se pensar o lugar do idoso na sociedade
contemporânea, para se analisar o espaço deste na dinâmica familiar e as representações que se
vinculam à pessoa idosa. A luz destes dados há de se levar em conta a inclusão e a implantação de
uma atenção e assistência ao cuidador, seja formal ou familiar, no âmbito da Política Nacional do
Idoso(24) e, principalmente, na Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa(25), assim como contribui
Galheigos(26), afirmando que a saúde assume papel essencial em ações de prevenção à violência, e
pode servir como dispositivo ao cuidador/familiar, auxiliando-o a reavaliar sua função e
disponibilizar para este a compreensão da vivência saudável a quem ele disponibiliza cuidado,
combatendo, indiretamente, o ato de violência contra a pessoa idosa. Outro ponto de instabilidade,
ainda sob o foco do familiar ou cuidador como principal agressor, faz referência a confiscação acerca
da possibilidade de denúncia por parte do idoso, visto que o idoso, muitas vezes, não denuncia o
agressor por este ser um familiar próximo.
2) Representação da Violência contra o Idoso:
Relacionado a esta temática, reunindo um total de oito publicações, os artigos apresentam
um caráter mais teórico, demonstrando aspectos sobre a violência contra o idoso e a representação
que a sociedade cria sobre este fenômeno. A associação direta à questão da violência refere-se ao
abuso ou ato físico e os maus-tratos psicológicos(27, 28), comumente associados ao bater, ao gritar, à
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falta de respeito ou ao amor, ao abandono, entre outros(29, 30).
Quando a representação da violência contra o idoso é questionada a este público específico,
eles relatam que há um tipo de violência que vai além as definidas pela OMS(10), fazendo menção a
uma violência estrutural (urbana e institucional), exemplificadas na acessibilidade prejudicada ao
transporte público, à dificuldade do direito de ir e vir pelas péssimas condições de trânsito nas ruas
e nas calçadas, ao descaso e desrespeito ao direito do idoso(30, 15), perpassando as questões éticopolíticas sob o direito de Ser Idoso(31), e especificamente, de enfrentamento à violência contra o
idoso(6, 32), ascendendo uma pergunta-cerne sobre tal questão, que é: "Como podemos lidar com a
violência contra o idoso no plano micropolítico, no âmbito da família, se este ato está disseminado
na lógica social, ou seja, no âmbito macroespacial, na estruturação das cidades e das ruas, do
transporte público, do desrespeito desvelado?".
Quando esta representação é questionada a outros grupos, como profissionais da saúde ou
familiares, o conteúdo é recorrente, relacionado aos temas já explicitados, como maus-tratos físicos,
psicológicos e negligência, sendo comumente justificado pela rotina corrida e acelerada a qual estas
pessoas devem responder(27, 28), todavia, este relato que não abona o desrespeito ao idoso realizado
tanto no âmbito intra-familiar, quanto no sócio-cultural.
Deste modo, estes dados teóricos demonstram que o respeito ao envelhecimento deve ser
construído não só no âmbito intra-familiar, mas também pela estrutura das políticas de Estado,
como Educação, Infra-Estrutura, Saúde e Cultura, por exemplo, para que assim considerem-se as
possibilidades de ir e vir a quem já viveu anos e anos, e não mais dificultar a vida desta população.
3) Análise Documental, Revisão e Adaptação de Instrumentos Rastreadores acerca da Violência
contra o Idoso:
Quanto a este mote de dados, foram encontrados sete artigos que discorrem sobre
instrumentos de rastreamento da violência contra o idoso, análise de documentos oficiais, revisões
bibliográficas e de literatura. Tratando primeiramente do subtópico "instrumentos de rastreamento
da violência contra o idoso", os artigos trazem conteúdos acerca da existência de instrumentos que
avaliam, rastreiam e predizem aspectos ou atos de violência contra o idoso, a partir da perspectiva
deste, bem como da ótica do cuidador, identificado como propenso violentador(33). Contudo, estes
instrumentos ainda são escassos na realidade brasileira, sendo necessária a validação de mais
instrumentos ao contexto do país(33), visto que os protocolos adaptados mostraram consistência,
fidedignidade e validade à realidade brasileira(34, 35). Estes instrumentos se mostram eficazes à
avaliação deste problema, bem como podem facilitar a prevenção, promovendo, assim, boas
condições ao processo de envelhecimento do idoso.
Já com relação à análise documental e às revisões de literatura e/ou bibliográficas, vê-se que
estes estudos trazem visibilidade à questão da violência, assim como acendem a necessidade e o
andamento da produção acerca da temática(36, 37), e que, apesar de existirem formas de denuncia à
este ato(36), mostram que ainda são escassas as ações a favor das pessoas desta faixa etária que
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são violentadas de alguma forma(38, 39). Dados sobre a produção cientifica e documentos oficiais,
exemplificam a materialização da violência contra o idoso e sob qual ótica tal problema tem sido
analisado, comumente sob perspectiva de uma questão sócio-cultural(39). Este problema envolve,
dentre outros fatores, o modo como a sociedade interpreta o envelhecimento - etapa da vida que
enfrenta o estereótipo de beleza e saúde que a sociedade ocidental instituiu(40-42).

CONCLUSÕES:

Pode-se perceber, com os dados explicitados, que os artigos analisados trazem informações
essenciais ao entendimento do envelhecimento e da violência contra o idoso. No entanto, ainda são
escassos estudos que focam este tema especificamente, defronte a dimensão que este ato pode
representar sob a expectativa do envelhecimento bem-sucedido, saudável e ativo. Fazem-se
necessárias investigações e discussões acerca da temática, para que possam ser propostas
intervenções e políticas nos mais diversos âmbitos, desde a saúde até a educação, uma vez que, na
sociedade contemporânea, este tipo de ação contra outrem ou a si próprio já se materializa como
estruturada e engessada na lógica social, uma epidemia. Deste modo, pode ser considerada uma
questão de saúde pública, estruturalmente epidemiológica, ou seja, a violência se materializa
enquanto uma enfermidade social que se depara e confronta a expectativa do desenvolvimento
cíclico e pleno do ser humano.

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