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Las representaciones sociales del suicida : Un estudio con los profesionales de la salud en Recife.

Autor/autores: Leticia Souto Ribeiro de França
Fecha Publicación: 01/03/2005
Área temática: Psiquiatría general .
Tipo de trabajo:  Conferencia

RESUMEN

En el mundo el numero de suicidios está creciendo y no Brasil la región que presenta una mayor tasa de suicidio es la región nordeste, que entre 1980 y 1990 presentó un aumento de 86. 9%. La presente investigación tuve como objetivo analizar las representaciones sociales del suicida de los profesionales del área de la salud que trabajan directamente con personas que intentaron el suicidio. Como también verificar se las representaciones se relacionan con las cuestión de género.

Con base en la comprensión que las representaciones sociales posibilitan se busco entender los valores, las creencias, las emociones, afectos y las influencias culturales que los dichos profesionales tienen sobre el suicida. Para tanto fueron seleccionados 9 profesionales que trabajan en hospital General de referencia en la provincia de Pernambuco, siendo 5 del sexo femenino y 4 del sexo masculino (médicos, enfermeros, psicólogos entre otros). Todas(os) profesionales fueran invitados a realizar el Test del Dibujo Temático y participaron de una entrevista semi-dirigida. El método utilizado para el análisis e interpretación de las representaciones fue el análisis temático propuesto por Minayo, que separa por categoría de acuerdo con las unidades de sentido. Con base en el análisis es posible afirmar que la grande mayoría de los profesionales comprenden una persona suicida, como una persona con desajustes mentales y orgánicos, con problemas de orden afectiva y también en la vida familiar. Cuanto a la cuestión de género, los dos grupos piensan diferentes, una vez que para las profesionales del sexo femenino el género ejerce influencia.

Palabras clave: suicida


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Las representaciones sociales del suicida : Un estudio con los profesionales de la salud en Recife.

Maria das Mercês Cavalcanti Cabral; Albenise de Oliveira Lima; Leticia Souto Ribeiro de França; Alexandre Franca Barreto.

Universidade Católica de Pernambuco. Brasil

 

Resumen

En el mundo el numero de suicidios está creciendo y no Brasil la región que presenta una mayor tasa de suicidio es la región nordeste, que entre 1980 y 1990 presentó un aumento de 86. 9%. La presente investigación tuve como objetivo analizar las representaciones sociales del suicida de los profesionales del área de la salud que trabajan directamente con personas que intentaron el suicidio. Como también verificar se las representaciones se relacionan con las cuestión de género. Con base en la comprensión que las representaciones sociales posibilitan se busco entender los valores, las creencias, las emociones, afectos y las influencias culturales que los dichos profesionales tienen sobre el suicida. Para tanto fueron seleccionados 9 profesionales que trabajan en hospital General de referencia en la provincia de Pernambuco, siendo 5 del sexo femenino y 4 del sexo masculino (médicos, enfermeros, psicólogos entre otros). Todas(os) profesionales fueran invitados a realizar el Test del Dibujo Temático y participaron de una entrevista semi-dirigida. El método utilizado para el análisis e interpretación de las representaciones fue el análisis temático propuesto por Minayo, que separa por categoría de acuerdo con las unidades de sentido. Con base en el análisis es posible afirmar que la grande mayoría de los profesionales comprenden una persona suicida, como una persona con desajustes mentales y orgánicos, con problemas de orden afectiva y también en la vida familiar. Cuanto a la cuestión de género, los dos grupos piensan diferentes, una vez que para las profesionales del sexo femenino el género ejerce influencia.



Introdução

O suicídio é um fenômeno complexo que desde épocas remotas desperta interesse e preocupação. A morte através do suicídio é um sério problema de saúde pública, tendo se tornado um tema de grande relevância para a análise da situação social e de saúde do país(1).

“O Suicídio”, obra de DURKHEIM, publicada em 1897 constituiu um marco referencial neste assunto (2). Na visão de Durkheim “chama-se suicídio todo caso de morte que resulte direta ou indiretamente de um ato positivo ou negativo, praticado pela própria vítima, sabedora de que devia produzir esse resultado” (1982:16 Apud NUNES, 1998:06) este conceito é até hoje utilizado por vários investigadores (3).

Segundo ENCISA HUERTA (4), nesta obra, Durkheim trata do suicídio e suas implicações sociais vinculando todos os tipos de suicídios de acordo com o grau de integração do suicida à sociedade. Sendo descritas três categorias de suicidas: os altruistas que tem grande vinculação com seu ambiente social; os egoístas que se vinculam socialmente de maneira superficial, débil e os anomicos, cujo os vínculos sociais são quebrados, devido a fatores como o desemprego provocado por crise econômica.

É interessante saber que o comportamento suicida é bastante freqüente entre a maioria dos grupos diagnósticos psiquiátricos e os transtornos mais prevalentes entre vítimas de suicídio são os transtornos depressivos.
Uma crítica importante que se faz com relação às investigações sobre o suicídio, diz respeito ao caráter redutivista que ditas investigações assumem ao explicarem tal fenômeno quase que unicamente através da sociologia e da estatística.

Os diversos estudos a realizados, ao longo do tempo, constatam que o suicídio é provavelmente determinado pela interação de vários fatores, entre os quais a constituição biológica do indivíduo, sua história pessoal, eventos circunstanciais, bem como o meio ambiente.

A visão de que o suicídio é causado por vários fatores entrelaçados de diversas ordens e saberes surge como uma constante nos estudos atuais e, exemplo disto encontra-se em Cassorla(3) ao propor que o suicídio seja “abordado dos pontos de vista filosófico, sociológico, antropológico, moral, religioso, biológico, bioquímico, histórico, econômico, estatístico, legal, psicológico, psicanalítico, etc. E todas visões se interpenetram. . . ” (CASSORLA, 1984, p. 08).

São escassas as investigações que abordam o universo dos profissionais que atendem aos pacientes que tentaram o suicídio. Assim sendo, o interesse principal ao investigar um tema considerado por muito como bastante delicado, foi conhecer o que estes profissionais “pensam” dos seus pacientes. Para tanto foram trabalhadas as representações sociais que estes profissionais tem do suicida, isto porque o conhecimento destas representações favorece a compreensão dos valores, crenças e ideologias sobre o suicida.

Há de se destacar, ainda, a importância destes aspectos nas diretrizes dadas nas estratégias e nos objetivos dos tratamentos e acompanhamentos oferecidos por estes profissionais a demanda estabelecida. Assim sendo, será alisada a representação social que este profissional tem do suicídio e se existe uma relação desta representação com a questão do gênero.

As representações sociais podem ser conceituadas como categorias de pensamento, ação e sentimento que expressam dada realidade, na medida em que a explicam, justificam ou questionam (5).

Segundo Wagner (6) as representações sociais podem ser avaliadas em dois níveis: no nível individual, avaliando fenômenos como “percepções, memórias, atitudes, intenções, pensamento, emoção, afeto e comportamento” e; no nível social onde são avaliados os fenômenos econômicos, sistemas coletivos simbólicos, culturas, subculturas, grupos e classes sociais. É importante informar que em nossa pesquisa trabalhou-se com o nível individual.
Ao se deparar com os apontamentos epidemiológicos e com a complexidade do tema suicídio, surgiu o interesse de pesquisá-lo de uma forma aprofundada sob a ótica dos profissionais de saúde que trabalham diretamente com o tema.


Material e métodos

Amostra:

- 9 profissionais da área de saúde (médicas/os; enfermeiras/os, fisioterapeutas) que atendem pacientes com tentativas de suicídio. Sendo 5 do sexo feminino e 4 do sexo masculino.

Material:

- entrevista semi- dirigida.
- Teste do Desenho Temático.

 

Procedimento:

Inicialmente realizamos um levantamento bibliográfico de textos científicos que retratam estudos sobre suicídio e representações sociais.
Com relação aos instrumentos, foi elaborado um roteiro de perguntas abertas, sendo aplicado durante uma entrevista semi-dirigida em conjunto com o teste desenho-história com tema.

O local escolhido para a coleta de dados foi um hospital geral de referência no estado de Pernambuco, que atende as urgências entre elas as tentativas de suicídio. Para conseguir acesso aos profissionais da instituição, foi indispensável à autorização por parte do Comitê de Ética e Pesquisa deste hospital.

 

Resultados

Os resultados mais significativos foram categorizados nas seguintes unidades de sentidos:
a) O Suicida
b) O Suicídio
c) Motivos para o suicídio
d) Questões de gênero relacionadas à prática de suicídio
e) Atendimento feito a homens e mulheres

 

Para uma melhor visualização os resultados serão expostos em quadros distribuídos de acordo com cada categoria de unidade de sentido

 


Quadro 1 – O suicida



Quadro 2 - Do suicídio



Quadro 3 - Motivos



Quadro 4 - Questões de gênero relacionadas à prática de suicídio



Quadro 5 - Sobre o atendimento a homens e mulheres

Conclusões

O estudo das representações sociais do suicida sob o olhar de profissionais que atendem esta demanda abrangem aspectos facilmente observáveis no cotidiano e, outros que são peculiares à prática dessas profissionais. Assim, pode-se destacar as principais representações sociais verificadas neste trabalho:

- Profissionais do sexo feminino

1. O suicídio é visto como um ato de desespero, advindo de problemáticas tidas pelo sujeito como indissolúveis.

2. Nas representações acerca do suicida pode-se observar que estes são vistos como pessoas com problemas de ordem afetiva, e também no relacionamento familiar.

3. As profissionais acreditam que o fator de gênero exerce influência na questão do suicídio.

4. Observa-se que há uma necessidade de maior preparo para os profissionais que atendem esta demanda; ressalta-se também a importância do estabelecimento de políticas de saúde visando a prevenção do suicídio paralela a acompanhamento psicológico para ambas as partes(Profissional –Paciente).

 

- Profissionais do sexo masculino

1. As representações sociais do suicida, pelos profissionais de saúde da pesquisa, giram em torno de pessoas “desajustadas” que repercute em práticas de intervenção no “sujeito” à nível orgânico e mental;

2. As representações sociais que permeiam o suicida como pessoas com problemas familiares e de relacionamentos, com crise de identidade, que precisam de ajuda, com distúrbios psiquiátricos – indicam a presença do patológico em tal sujeito;

3. Apesar das problemáticas na esfera familiar e social (exclusão social, desemprego, etc. ) estarem presente na fala dos profissionais como influentes no ato suicida. As representações sociais dos profissionais falam de um ato construídio por tal sujeito em termos de desajuste/ despreparo/ patológico;

4. As questões de gênero são parcialmente assimiladas por estes profissionais e não há interferências na prática dos mesmos.


Referencias

(1) MINAYO, M. C. S. A autoviolência, objeto da sociologia e problema de saúde pública. Cardernos de Saúde Pública. Rio de Janeiro, 14(2):421-428, 1998.

(2) NUNES, E. D. O Suicídio: reavaliando um clássico da literatura sociológica do século XIX. Cad. Saúde Pública. [online]. jan. /mar. 1998, vol. 14, no. 1 [citado 21 Maio 2003], p. 7-34.

(3) CASSORLA, R. M. S. (coord. ) Do suicídio: Estudos brasileiros. Campinas: Papirus, 1991.

(4) ENCISA HUERTA, V. La categoría de género en la comprensión de la mortalidad. www2. udg. mx/laventana/libr3/viky. html

(5) CARDOSO, M. H. C. A. e GOMES, R. Representações sociais e história: referenciais teóricos-metodológicos para o campo da saúde coletiva. Cadernos de Saúde Pública v. 16 n. 2 Rio de Janeiro abr. /jun. 2000.

(6) WAGNER, W. Descrição, explicação e método de pesquisa das representações sociais. In: V. V. A. Textos em representações sociais. Petrópolis: Vozes, 2002.






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