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Embarazo, comportamiento sexual y satisfacción conyugal.

Fecha Publicación: 01/01/2004
Autor/autores: Joao Taborda

RESUMEN

Este estudio tiene como objetivo estudiar el comportamiento sexual y la satisfacción conyugal durante el embarazo, a través de la Sexual History Form- SHF ( Nowinski &Lo Picollo, 1979; Schover Jensen, 1988 ) y de la Relationship Assessment Scale -RAS ( Hendrick, 1988). Se incluyeron en este estudio 136 sujetos pertenecientes a cuatro grupos. Tres grupos de embarazadas, en el primer, segundo y tercer trimestre de embarazo, respectivamente, sin ninguna patología asociada al proceso de embarazo, y un grupo de control de mujeres no embarazadas con una media de edad de 28. 4, 28. 3, 29 y 31. 8 años respectivamente. Las embarazadas demostraron mejores niveles de satisfacción conyugal, no encontrando, sin embargo, diferencias en el comportamiento sexual de embarazadas y no embarazadas.

Analizando la evolución de los aspectos conyugales y sexuales durante las etapas de embarazo, no se encontraron diferencias para la satisfacción sexual a lo largo del mismo; aunque el deseo y la frecuencia sexuales disminuyeron en el primer y segundo trimestre. En el tercer trimestre todos los parámetros de la respuesta sexual se disminuyeron, Así se elaboró un modelo para explicar la satisfacción sexual de las embarazadas, a partir de un análisis de regresión multivariada. Los factores identificativos fueron la satisfacción conyugal antes del embarazo, el comportamiento sexual durante el mismo y el numero de hijos. Este modelo indicó que la satisfacción conyugal durante el embarazo depende principalmente de la satisfacción conyugal antes del embarazo, y en menor medida de un buen entendimiento sexual durante el embarazo y de un menor número de hijos. O comportamento sexual durante a gravidez e a satisfação conjugal têm sido alvo de várias investigações na última década. Nestes sentido, algumas delas não evidenciam diferenças significativas entre os vários trimestres de gravidez (Sueiro; Gayoso; Perdiz & Doval, 1998; Adinma, 1995; Lukesh, 1976), no que diz respeito ao desejo, actividade sexual (sem penetração), frequência da actividade sexual (com penetração) e satisfação sexual. Por outro lado, outras referem um decréscimo progressivo a nível do desejo sexual e da frequência das relações sexuais desde o primeiro ao último dos trimestres de gravidez (Alder, 1989; White & Reamy, 1982). Masters & Johnson (1966), por um lado, concluiram haver um incremento ao nível do erotismo sexual durante o segundo trimestre de gravidez, apesar de não existir qualquer replicação desta investigação, tendo, no entanto, verificado um declínio substancial na frequência sexual do segundo para o terceiro trimestres. De algum modo consistente com estes resultados, os estudos de Call, Sprecher & Schwartz (1995), Schebat (1976) in Trindade (1984) evidenciaram um significativo e progressivo declínio do desejo e frequência sexuais ao longo de toda a gravidez. Nesta perspectiva, os temores face à gravidez e o desconforto físico poderão estar na base de tais aspectos, não esquecendo, porém, a percepção que a mulher tem do seu corpo e a hipotética rejeição conjugal devido ao facto de se tornar menos atraente à medida que a gestação se aproxima do seu termo (Cunningham et al, 1993 cit por Hyde et al, 1996). Hyde et al (op. cit) concluiram que a incidência das relações sexuais, fellatio e cunnilingus é similar no quinto mês de gravidez, quarto mês pós-parto e um ano pós-parto.

A grande diferença (decréscimo) regista-se no primeiro mês pós-parto, havendo uma reposição da frequência anterior (período pré-gravidez) até um ano após o nascimento. Vários autores (Elliott & Watson, 1985; Ryding, 1984; Perkins, 1982; Lumley, 1978; Morris, 1975; Holtzman, 1976; Solberg, Butler & Wagner, 1973; Masters & Johnson, 1966; Landis; Poffenberger & Poffenberger, 1950) referiram um declínio ao nível do interesse, actividade e satisfação sexuais durante os três trimestres de gestação, sendo, no entanto, a diminuição da actividade sexual, mais sensível em primíparas que em multíparas (Masters & Johnson, 1966), por oposição a outros que contrapõem estes resultados (Holtzman, 1976; Solberg, Butler & Wagner, 1973). Por seu turno, Robson et al (1983), aludiram a um decréscimo progressivo, ao longo dos três trimestres da gravidez, relativamente ao desejo, orgasmo e frequência sexual. Branco (1983) in Trindade (1984) referiu também um decréscimo, mas só a partir do 2º trimestre de gravidez, ao nível do desejo e orgasmo, embora Bogren (1991) apenas tivesse observado esse declínio, relativamente ao desejo, após o início do 3º trimestre. Incongruente com estes resultados são os relativos ao estudo de Falicov (1973) que traduzem um decréscimo no 1º trimestre, um acréscimo no segundo e um novo declínio no terceiro, tendo, porém, a este propósito, Trindade (1984) referido que a disparidade dos resultados encontrados se fica a dever ao uso de diferentes metodologias, diversas caracterizações e inúmeras dimensões amostrais. No que se refere à idade de início da actividade sexual das mulheres portuguesas, o estudo efectuado por Lucas (1993), revelou-nos que estas, a iniciam por volta dos 18 anos, enquanto que os homens o faziam cerca de dois anos mais tarde. A revisão da literatura parece, assim, mostrar alguma consistência no que diz respeito aos seguintes aspectos: diminuição do desejo e frequência sexuais, durante a gravidez, com investigações a apontarem algumas excepções no segundo trimestre (Falicov, 1973). Contudo, pareceu-nos importante estudar em que medida estes aspectos se relacionam com a satisfação conjugal e como esta e o comportamento sexual se modificam na gravidez, dada a escassez de dados empíricos sobre estes aspectos. Deste modo, esta investigação teve como objectivo estudar as relações entre a satisfação sexual e o comportamento sexual, avaliados actual e retrospectivamente, em quatro grupos: um grupo de mulheres não grávidas e três grupos de grávidas pertencentes ao primeiro, segundo e terceiro trimestres de gravidez.


Palabras clave: Ajustamiento sexual, Comportamiento sexual, Embarazo, Sexualidad
Tipo de trabajo: Conferencia
Área temática: Personalidad, Trastornos de la Personalidad .

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