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Emergencia y el desarrollo de la evaluación psicológica en la vista de la construcción histórica del conocimiento psicológico.

Autor/autores: Hannia Roberta Rodrigues Paiva da Rocha
Fecha Publicación: 01/03/2010
Área temática: Psiquiatría general .
Tipo de trabajo:  Conferencia

RESUMEN

Este trabajo se propone dar una visión general de cómo la construcción del conocimiento en la evaluación psicológica se llevó a cabo em Brasil y el mundo. Históricamente, el área de la práctica clínica, lãs pruebas psicológicas se há acostumbrado a diferenciar "normales", "anormal", tanto en los intelectuales y emocionales y de comportamiento área. En el siglo XIX, los pensadores alemanes comenzaron los avances que permitió la creación del laboratorio de Leipzig. En el siglo XX, la evaluación de las necesidades y la tecnología empiezan a diversificar, es esencial que exista un experto en el área de evaluación: el psicólogo. En el contexto brasileño, psicometría aparece con un movimiento lento. Entre 1836 y 7930 se produjeron los primeros estudios en psicología en el Brasil. En el período comprendido entre 1930 y 1962, la creación de universidades ha contribuido a la psicología comenzó un movimiento más organizado en la investigación, la educación y la ocupación. Entre los años 1962 a 1970, cursos de psicología en Brasil comenzó a ser regulada y no hubo una mayor expansión de la enseñanza de pregrado en el país. Desde 1970 hasta el año 1990 comenzó el auge de la psicología. Desde 1990 hasta hoy, no hay preocupación en el psicópata. En este sentido, uno puede ver que el área de evaluación psicológica está en constante desarrollo, de ahí la importancia de contar con revisión teórica sobre el tema para que pueda trazar las perspectivas futuras de la industria.

Palabras clave: Brasil, Conocimiento, Históricas, Psicológicas


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EMERGENCIA Y DESARROLLO DE LA EVALUACIÓN PSICOLÓGICA EN VISTA DE LA
CONSTRUCIÓN HISTÓRICA DEL CONOCIMIENTO PSICOLÓGICO

Heloísa Karmelina Carvalho de Sousa; Hannia Roberta Rodrigues Paiva da Rocha; Andressa Moreira
Hazboun; João Carlos Alchieri
helosousa@hotmail. com

Conocimiento, Psicológicas, Históricas, Brasil
Conhecimento, Avaliação psicológica, Histórico, Brasil

RESUMEN:
Este trabajo se propone dar una visión general de cómo la construcción del conocimiento en la
evaluación psicológica se llevó a cabo em Brasil y el mundo. Históricamente, el área de la práctica
clínica, lãs pruebas psicológicas se há acostumbrado a diferenciar "normales", "anormal", tanto en
los intelectuales y emocionales y de comportamiento área. En el siglo XIX, los pensadores alemanes
comenzaron los avances que permitió la creación del laboratorio de Leipzig. En el siglo XX, la
evaluación de las necesidades y la tecnología empiezan a diversificar, es esencial que exista un
experto en el área de evaluación: el psicólogo. En el contexto brasileño, psicometría aparece con un
movimiento lento. Entre 1836 y 7930 se produjeron los primeros estudios en psicología en el Brasil.
En el período comprendido entre 1930 y 1962, la creación de universidades ha contribuido a la
psicología comenzó un movimiento más organizado en la investigación, la educación y la ocupación.
Entre los años 1962 a 1970, cursos de psicología en Brasil comenzó a ser regulada y no hubo
una mayor expansión de la enseñanza de pregrado en el país. Desde 1970 hasta el año 1990
comenzó el auge de la psicología. Desde 1990 hasta hoy, no hay preocupación en el psicópata. En
este sentido, uno puede ver que el área de evaluación psicológica está en constante desarrollo, de
ahí la importancia de contar con revisión teórica sobre el tema para que pueda trazar las
perspectivas
futuras
de
la
industria.
ABSTRACT:
We can understand Psychological Assessment as a set of Professional knowledge and practical
intervention that appears as an attempt to answer and extend the knowledge on psychological
functions performance and theirs repercussion on the man and his behavior. So, the present paper
aims to point out Psychometrics sprouting in the process of knowledge construction. Greek society is
taken as the philosophy and science cradle, because in this moment of the history the man diminish
his beliefs on mystical explanation on the phenomena. In the transition period between Antiquity
and Christian Age, the old values were questioned. During the Christian Age, the monopoly of
Catholic Church prioritized the divine explanation for the apprehension of the reality. The
Renaissance represents one retaken of the Greek spirit, because it breaches in significant way with
the dogmas of the Church. The bases of the modern psychology were launched that, then, was
racionalist, naturalistic, empirical and scientific. The "quantification" of psychology starts with the
attempt of converting qualitative differences into mathematical formulas. The Psychometrics is born.
Still in the XIX century, a growth of the importance in the application of science is seen, a space
wisely taken by Psychometrics. In this context, the education of Psychological Assessment and the
Psychometrics seems to play a basic role in the reply to the critical to these practical. It urges,
therefore, that the ethical aspects of this performance are argued during the formation in
psychology, so that the professional to be do not stay in a reproductionist and typically tecnicist
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performance.
RESUMO:
O trabalho em questão propõe fazer um apanhado geral de como a construção do conhecimento em
Avaliação Psicológica se deu no Brasil e no mundo. Historicamente, na área clinica, a testagem
psicológica passou a ser usada para diferenciar o "normal" do "anormal" tanto nas áreas intelectual
e comportamental quanto na área emocional. No século XIX, pensadores alemães iniciaram avanços
que permitiram a criação do Laboratório de Leipzig. No início do século XX, as necessidades e a
tecnologia de avaliação começam a se diversificar, sendo essencial a existência de um perito na área
de avaliação: o psicólogo. Já no contexto brasileiro, a Psicometria aparece com um movimento
lento. Entre 1836 e 7930 aconteceram os primeiros estudos em psicologia no Brasil. Já no período
entre 1930 e 1962, a criação das universidades contribuiu para que a psicologia começasse um
movimento mais organizado na pesquisa, no ensino e na profissão. Entre os anos de 1962 à 1970,
os cursos de psicologia no Brasil começaram a ser regulamentados e houve consequente expansão
do ensino da graduação no país. A partir de 1970 até o ano de 1990 começou o boom da psicologia.
De 1990 até hoje, há a preocupação no âmbito da psicotécnica. Diante do exposto, pode-se
perceber que a área da avaliação psicológica se encontra em constante desenvolvimento, daí a
importância de se haver revisões teóricas sobre o tema para que possa se traças as perspectivas
futuras desse ramo.

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Introdução:
O trabalho em questão propõe fazer um apanhado geral de como se desenvolveu a
construção do conhecimento em Avaliação Psicológica tanto no Brasil como no mundo. Para tanto, é
preciso se considerar o histórico dessa vertente da Psicologia e seus efeitos na atualidade.
À medida que as sociedades se modernizam, mais variadas e urgentes tornam-se as
necessidades de se avaliar os comportamentos dos indivíduos de uma maneira mais precisa, já que,
baseadas nessas avaliações, são tomadas decisões que podem afetar a vida de tais indivíduos.
Assim, pode-se observar a importância da área de avaliação para a psicologia e para o consequente
estudo do homem (1). Faz-se necessário, portanto, trazer à tona um resgate histórico acerca da
avaliação psicológica para melhor compreendê-la.
Os testes psicológicos atuais datam do início do século XX, contemporâneos à ascensão das
sociedades urbanas, democráticas e industriais.

Nesse período, não havia a necessidade de se

tomar decisões a respeito das outras pessoas além da própria família ou do círculo de conhecidos
mais próximos; as decisões sobre outrem colocavam-se nas mãos dos pais, mestres e governantes.
No entanto, embora a maior parte dos testes psicológicos já construídos tenham se originado a
partir do século XX, o surgimento da testagem psicológica data de muito antes (2).
É importante destacar a diferença entre avaliação psicológica e testagem psicológica, pois
esta última nada mais é que uma ferramenta usada para se avaliar alguma função cognitiva (2). Já
a avaliação psicológica visa, por meio de métodos e técnicas variados, classificar e descrever o
comportamento do indivíduo no intuito de enquadrá-lo dentro de algum parâmetro que permite
prever comportamentos e ações. Portanto, trata-se de um domínio bem mais amplo. Essa área da
psicologia pretende acrescentar a essas atividades universais do homem um caráter mais científico
(1).
Aparentemente, a referência mais antiga que se tem notícia acerca da testagem psicológica é
originada da área de seleção de candidatos mais aptos para um cargo específico. Esta, por sua vez,
data de cerca de 2. 500 anos a. C. , no Antigo Império Chinês, quando se desenvolveu um sistema de
exames competitivos para a escolha de pessoas para exercerem cargos governamentais. Observa-311º Congreso Virtual de psiquiatría. Interpsiquis 2010
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se, portanto, que essa é a técnica precursora da área da Psicologia das Organizações (3).
Atualmente, a testagem psicológica também ocupa seu espaço no âmbito da educação, tendo
em vista que uma das questões mais elementares presentes nesse contexto consiste em determinar
se os estudantes apreenderam adequadamente o conhecimento transmitido pelos professores e
mestres. O uso pioneiro de testes psicológicos com o intuito de investigar a demanda educacional,
ocorreu durante o período da Idade Média, com o surgimento das primeiras universidades européias
no século XIII. O desenvolvimento da testagem psicológica no contexto da educação se deu à
medida que aumentava a inclusão social no direito ao ensino, observando-se nessa esfera destaques
no que concerne a testes de aptidão escolar e orientação vocacional. Nessa época, o grau
universitário passou a ser usado como uma forma de qualificar o indivíduo para ensinar (1). Aos
poucos, a maneira de testar os conhecimentos do aluno começou a se expandir e ser generalizada
para outros graus de ensino, bem como, posteriormente? para algumas profissões liberais, como
médicos e advogados, nas quais passou a se exigir certificados atestando que o profissional fora
devidamente avaliado e possui as condições necessárias para exercer sua profissão (2).
Com o início do século XIX, sob o estímulo das publicações de Charles Darwin sobre a origem
das espécies e do surgimento da psicologia científica, aumentou o interesse pelos estudos acerca da
diferenças individuais (3). Sendo assim, é nesse período que ocorre a ascensão da testagem clínica,
área em que se destacam os testes neuropsicológicos e inventários de personalidade ­ sendo as
técnicas projetivas hoje usadas em larga escala. Historicamente, na área clinica, a testagem
psicológica passou a ser usada para diferenciar o "normal" do "anormal", tanto nas áreas intelectual
e comportamental, quanto na área emocional. Diferentemente do que sucedeu nas áreas
ocupacional e educacional, a prática na clínica passou vários anos sendo influenciada pelo misticismo
que envolvia a loucura. Alguns dos testes psicológicos clínicos tem a sua origem na Alemanha,
sendo a Psiquiatria o campo que mais se utilizou desses instrumentos. Nessa época, os estudos de
testagem clínica foram prejudicados por três fatores: escassez de conhecimento relacionado à
psicopatologia (superstições) e a falta de padronização em termos de procedimentos e um
referencial uniforme na análise dos resultados (2).
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Em meados do século XIX, os pensadores alemães Weber e Fechner iniciaram uma série de
avanços que permitiram a criação do Laboratório de Leipzig, por Wundt. Nesse espaço, o foco
restringiu-se primordialmente à psicologia experimental, configurando o marco inicial na separação
entre ciências psicológicas e filosóficas. Os primeiros cientistas experimentais estudavam as leis
gerais do mundo físico e psicológico. Porém, tendiam a conceber a psicologia diferencial e a
testagem psicológica como equivocadas pelo fato de demonstrarem interesse nas diferenças
individuais (4). O laboratório passou a treinar diversos psicólogos de todo o mundo, e nessa mesma
época, Francis Galton interessou-se pela mensuração das funções psicológicas. Ainda que seus
estudos sejam malvistos na atualidade (o pensador foi o precursor das idéias eugênicas), Galton fez
grandes contribuições para o campo da estatística e da mensuração psicológica, que até hoje são
utilizadas, deixando um legado importante para que seu discípulo Karl Pearson desse continuidade
às suas idéias (1).
Outras importantes contribuições ocorram graças aos trabalhos de Ebbinghaus e Cattel. O
psicólogo alemão Ebbinghaus somou conhecimentos ao âmbito ascendente da testagem psicológica
na medida em que foi responsável pela criação do primeiro instrumento bem-sucedido da testagem
moderna: o Teste de Complementação de Ebbinghaus. Tal instrumento provou ser eficiente para
medir a capacidade intelectual (2). Já Cattel, em 1890, sob a influência de Galton, desenvolveu suas
medidas das diferenças individuais, inaugurando a terminologia Mantal Test (Teste Mental) (4).
No início do século XX, as necessidades e a tecnologia de avaliação começam a se
diversificar, sendo essencial a existência de um perito na área de avaliação: o psicólogo. Na primeira
década desse século, houve predomínio dos interesses de avaliação das aptidões humanas, visando
à inclinação para a área acadêmica e de saúde. Dessa forma, Alfred Binet se destacou no estudo de
situações de testes ligados a vida cotidiana, concreta, enfatizando os processos psíquicos superiores
(4), além de ter criado um método para avaliar crianças que apresentavam dificuldades de
aprendizagem (1). Juntamente com Theodore Simon, Binet construiu um instrumento para a
avaliação da inteligência global, que resultou no surgimento da escala Binet-Simon. Essa escala teve
sucesso porque combinava características dos primeiros conceitos de testagem psicológica de uma
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maneira sistemática e passível de generalização (2). O teste de Binet-Simon contribuiu para a
chamada era dos testes de inteligência que dominou a área de avaliação psicológica até o final da
década de 1930 (1). Nos anos 20, surgiram novos testes, chegando a ultrapassar centenas deles,
sendo que poucos deles perpetuaram até hoje.
A testagem em grupo, surgiu com a demanda do governo dos Estados Unidos com relação à
alocação dos recrutas em determinados cargos durante a Primeira guerra Mundial. Para tanto, faziase necessário um instrumento de aplicação coletiva já que havia grande número de soldados e
tempo restrito para retornarem ao local de trabalho. Assim deu-se origem a testagem de grupo,
uma forma de avaliação que é usada até hoje, principalmente em pesquisas quantitativas. Os
avanços alcançados com os testes feitos nos militares durante a Primeira Guerra e as escalas de
Binet abriram portas para o desenvolvimento da testagem psicológica em larga escala (4).
Na década de 1930, a análise fatorial ganhou destaque devido à descrença na eficiência dos
testes de inteligência, sendo assim, alguns psicólogos passaram a repensar nas ideias até então
defendidas e a investigar mais acerca da Psicometria.

Nas décadas seguintes até os anos 80, a

avaliação psicológica se caracterizou por possuir duas tendências opostas: trabalhos de síntese e
crítica. A partir da década de 1980, ascendeu a chamada era da psicologia Moderna (Teoria de
resposta ao Item - TRI), que não propunha resolver todas as demandas fundamentais para se tornar
parâmetro definitivo na Psicometria, emas era o que havia de mais novo nesse campo (1).

3. Avaliação Psicológica no Contexto do Brasil
Já no contexto brasileiro, a Psicometria aparece com um movimento lento em comparação ao
que aconteceu na Europa e nos Estados Unidos. Como na Europa, o advento da psicologia no Brasil
passava pela área médica e pode ser dividido em cinco períodos: produção médico-científica
acadêmica, estabelecimento e difusão da psicologia nas universidades, criação de cursos de
graduação em psicologia, implantação de cursos de pós-graduação e emergência dos laboratórios de
psicologia (5).
Entre 1836 e 7930 aconteceram os primeiros estudos em psicologia no Brasil, seus pólos
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culturais eram Bahia e Rio de Janeiro. Tais estudos eram baseados nas ideias positivistas vinculadas
à psiquiatria, o que acabou influenciando a criação de laboratórios e formação de professores que
enfatizavam a psicometria. Nessa época, três pontos principais contribuíram para o desenvolvimento
da testagem psicológica, quais sejam: a ciência psicológica como um campo inovador de estudo nos
cursos superiores de medicina; a utilização de técnicas da psicologia nas escolas normais; e o
advento dos centros de pesquisa da Psicobiologia (5).
Já no período entre 1930 e 1962, a criação das universidades contribuiu para que a psicologia
começasse um movimento mais organizado na pesquisa, no ensino e na profissão, uma vez que
antes o ensino dessa disciplina era limitado às escolas normais. A chegada do ensino da psicologia
nas universidades veio promover a ascensão da pesquisa na área e nela se incluem as pesquisas
com testes psicológicos (5).
Diante desse contexto, entre os anos de 1962 à 1970, os cursos de psicologia no Brasil
começaram a ser regulamentados e houve consequente expansão do ensino da graduação no país.
A partir de 1970 até o ano de 1990, começou o boom da psicologia, porém foi também uma época
marcada por uma crise: os cursos de pós-graduação passaram a ser introduzidos nas universidades,
especialmente as de avaliação psicológica, porém o corpo docente era formado basicamente por
profissionais que não tinham formação suficiente para ensinar no nível de pós-graduação, então o
número que cursos de psicologia no Brasil ficou mais restrito devido à falta de profissionais
qualificados para ensinar na área. Os estudos com avaliação psicológica nessa época foram muito
improdutivos, já que era dada demasiada ênfase nas técnicas projetivas, que eram usadas desde
em avaliação da personalidade até em seleção para aquisição de carteira de motorista (5).
De 1990 até os dias atuais, há a preocupação, por parte dos psicólogos da área de avaliação
psicológica, no âmbito da psicotécnica, ou seja, preocupação com o uso adequado dos testes
psicológicos em termos de normatização e de ética profissional. Esse é um período caracterizado
principalmente pelo grande aumento dos laboratórios de psicologia no Brasil (5).
Durante muitos anos, a temática de avaliação psicológica foi vista como sinônimo de ensino
de testes psicológicos, uma vez que o professor exercia a função de repassar as informações que se
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referem ao manejo de instrumentos projetivos e psicométricos. Essa ainda é uma realidade para
alguns cursos na atualidade, especialmente para aqueles que tem em seu currículo o ensino da
testagem como única forma de apresentar a avaliação psicológica a seus alunos. O ensino se
encontrava resumido em uma seqüência de testes passados para os alunos enfatizando-se o
conhecimento da aplicação, a correção e a interpretação dos resultados em detrimento da avaliação
psicológica em si. Sendo assim, pouco se considerava a importância de se analisar as condições de
uso e/ou limitação dos instrumentos, bem como o critério para a escolha dos testes e a carência de
disciplinas que baseavam a medida psicológica (6).
O

ensino

da

testagem

vem

sendo

um

dos

pontos

básicos

para

a

elaboração

e

aperfeiçoamento dos currículos de muitos cursos de psicologia no Brasil e ainda aquele que
apresentou maior variabilidade. A experiência dos professores estava fundamentada somente na
utilização prática dos testes, e por conseguinte,

saber usar e aplicar um determinado teste era

critério para ingresso na docência. Assim sendo, as disciplinas de Técnicas e Exames Psicológicos
podiam ser consideradas como as portas de entrada para muitos psicólogos se tornassem docentes
(6).
Diante

desse

quadro,

pode-se

dizer

que

as

técnicas

de

testagem

atuais

são

metodologicamente mais sofisticadas que na época de sua origem. O uso hodierno de testes
acontece em determinadas situações, quais sejam: tomada de decisões, pesquisas psicológicas,
desenvolvimento pessoal e/ou autoconhecimento (4).
Nesse sentido, é importante colocar que a utilidade e a exigência da avaliação tem
fundamento na emergência de que a conduta do ser humano deve ser responsável, ou seja, o
homem deve se responsabilizar pelo que faz e que suas atitudes condizem com o que é esperado
em sociedade. E para se aferir tal conjunto de condutas, é preciso que se use técnicas apropriadas
de avaliação que sejam variadas, respeitando as peculiaridades de cada sujeito, bem como de cada
a aspecto a ser avaliado. Assim sendo, os testes psicológicos são considerados como apenas uma
das possíveis ferramentas utilizadas pra se obter um psicodiagnóstico correto ().

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A testagem psicológica como profissão
Desde de a década de 1920 que o âmbito da testagem psicológica vem crescendo com
rapidez, assim como a sua divulgação comercial em todo o mundo. Depois da Segunda Guerra
Mundial, esses testes padronizados, especialmente os que

fazem a avaliação para desempenho

acadêmico, teve a sua popularização acentuada, pois grande parte dos instrumentos de avaliação
de habilidades e personalidade produzidos nos Estados Unidos foram traduzidos para outros idiomas
e utilizados em outros países, soma-se isso a vasta quantidade de testes produzidos e utilizados
mas que não foram publicados (3).
Porém, o mau uso desses instrumentos cresceu proporcionalmente a popularização de seu
emprego. A psicologia assumiu a dianteira diante desse quadro, na tentativa de combater tal uso
inescrupuloso. Apesar de a qualidade técnica de parte dos testes comercializados deixar muito a
desejar, percebe-se que a causa básica do erro de sua utilização está na competência e no
conhecimento de seu administrador, muitos dos psicólogos que utilizam os instrumentos não tem
discernimento necessário para seu uso competente (3). Assim sendo, nota-se a emergência de se
ter critérios que estabeleçam a escolha correta dos testes a serem usados como ferramentas
durante uma avaliação psicológica.
Ao se escolher um teste, é preciso ficar atento a dois quesitos importantes: a sua eficiência e
a sua objetividade. Com relação a eficiência, o teste deve devem fornecer ao avaliador as
ferramentas para coletar dados necessários de forma eficiente com relação a tempo e custo. Já no
que se refere a objetividade de um teste, ela é de extrema importância em um processo de
psicodiagnóstico na medida em que uma avaliação subjetiva acaba não tendo a precisão necessária,
podendo o resultado desta ser passível a questionamentos (3).
Porém, a escolha do teste correto não garante o sucesso de uma avaliação psicológica, para
tanto, o psicólogo precisa ter noções de éticas e de conduta para que os resultados dos testes sejam
realmente fidedignos. Primeiro, é preciso que o administrador do instrumento esteja totalmente
familiarizado com os procedimentos e objetivos do mesmo para preparar o examinando, bem como
ser capaz de deixar tal paciente a vontade com o processo como um todo, estabelecendo rapport. O
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psicólogo também deve estar preparado para eventuais questionamentos por parte do paciente (3).

4. Considerações Finais
Diante do exposto, pode-se perceber que o desenvolvimento da avaliação psicológica como
vertente psicológica ocorreu através de um longo processo, intrincado em um contexto histórico que
não pode ser olvidado. Através deste, fundamenta-se a construção da área de avaliação psicológica
e justifica-se sua configuração atual. No entanto, observa-se, na continuidade do processo histórico,
o caráter de desenvolvimento no qual esta área de encontra e, portanto a importância de se realizar
revisões teóricas sobre o tema e do esforço em traçar as perspectivas futuras desse ramo.

Referências:
1 Pasquali L. Testes Psicológicos: Conceitos, História, Tipos e Usos. En: Pasquali L, org. Técnicas do
Exame Psicológico ­ TEP. Volume I: Fundamentos das Técnicas Psicológicas. São Paulo: Casa do
psicólogo; 2001. p. 13-51
2 Urbina S. Fundamentos da Testagem Psicológica. Porto Alegre: Artmed; 2007.
3 Anken LR. tests psicológicos y Evaluación. México: Prentice Hall; 1996.
4 Rosenfeld A. O Pensamento Psicológico. Ed. Perspectiva. São Paulo; 1984.
5 Alchieri JC, Pasquali L. Os Testes Psicológicos no Brasil. En: Pasquali L, org. Técnicas do Exame
Psicológico ­ TEP. Volume I: Fundamentos das Técnicas Psicológicas. São
Paulo: Casa do psicólogo; 2001. p. 195-220.
6 Alchieri JC, Noronha AP. Conhecimento em Avaliação Psicológica. 2004. [Citado 17 de Jun 2009].
Disponible en: URL: http://www. scielo. br/pdf/estpsi/v21n1/a04v21n1. pdf

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