El procedimiento de Dibujo-Historia es una técnica de investigación de la personalidad desarrollado por Walter Trinca, que permite la realización de un diagnóstico psicológico del tipo comprensivo, valioso para la identificación de los componentes de la experiencia subjetiva. Además, las variaciones de este procedimiento también se emplean en las investigaciones clínicas, como Diseño-Historia temático (DET) y Los dibujos de la familia con historias, siendo ampliamente utilizados en la investigación cualitativa.
Delante del expuesto, este estudio pretende proporcionar reflexiones sobre este procedimiento, llevar una discusión de aspectos teóricos y metodológicos de este tema. Este es un estudio teórico sobre el uso de D-E en lo contexto infantil. Los resultados encontrados fueron la situación en que la técnica fue utilizada con el niño (la enfermedad), el contexto de la investigación (la escuela, la casa de apoyo, hospital) y el tipo de análisis y de referencia utilizado (psicoanalíticas y representaciones sociales). En resumen, se observó que la técnica se presenta como de fácil aplicación, siendo utilizado como una estrategia eficaz para facilitar las expresiones emocionales de los niños. Además, se presenta como una herramienta importante en la evaluación de los significados que los niños atribuyen a sus propios sentimientos y situaciones vividas.
A utilização do procedimento Desenho-Estória no Contexto Infantil
El uso del procedimiento de dibujo-historia en lo contexto infantil
The use of the procedure Drawing Child-Story in Context
AUTORES:
Hedyanne Guerra Pereira*
Priscilla Cristhina Bezerra de Araújo**
Gessica Raquel Clemente Rodrigues*
Maihana Maíra Cruz Dantas***
Luciana Carla Barbosa de Oliveira ****
Eulália Maria Chaves Maia*****
DADOS DE FILIAÇÃO:
*Graduanda em Psicologia pela UFRN. Bolsista Voluntária de Iniciação Científica da Base de Pesquisa Grupos de Estudos Psicologia e Saúde (GEPS) da UFRN. Estagiária do hospital de Pediatria Professor Heriberto Bezerra da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (HOSPED/UFRN). Natal, Brasil.
** Psicóloga pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Especialista em Psicologia da Saúde: Desenvolvimento e Hospitalização (UFRN). Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFRN/PPPsiUFRN. Pesquisadora do grupo de Estudos: Psicologia e Saúde (GEPS) da UFRN. Natal/RN, Brasil.
*** Psicóloga pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Especialista em Psicologia da Saúde: Desenvolvimento e Hospitalização (UFRN). Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFRN/PPPsiUFRN . Natal-RN, Brasil.
**** Psicóloga do hospital de Pediatria Professor Heriberto Bezerra/HOSPED/UFRN). Especialista em Psicologia da Saúde: Desenvolvimento e Hospitalização (UFRN). Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da UFRN. Pesquisadora do GEPS da UFRN. Tutora da Residência Integrada Multiprofissional em Saúde do HOSPED/UFRN. Docente do Curso de Psicologia da Faculdade de Ciências, Cultura e Extensão do Rio Grande do Norte. Natal/RN, Brasil.
***** Psicóloga. Professora Doutora do Departamento de Psicologia e dos Programas de Pós-Graduação em Psicologia e em Ciências de Saúde, da UFRN. Líder da base de Pesquisa grupo de Estudos: Psicologia e Saúde (GEPS) da UFRN. Tutora da Residência Integrada Multiprofissional em Saúde do HOSPED/UFRN. Natal-RN, Brasil
* Graduanda en psicología pela UFRN. Becada Voluntaria de Iniciación Científica de la base de Investigación se grupo de Estudio de psicología y Salud (GEPS) UFRN. Practicante en el hospital de Pediatría Prof. Heriberto Bezerra da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (HOSPED / UFRN). Natal, Brasil.
** Psicóloga de la Universidad Federal de Rio Grande do Norte (UFRN). Especialista en psicología de la Salud: Desarrollo y Hospitalización (UFRN). Maestría en el Programa de Posgrado en psicología UFRN / PPPsiUFRN. Investigadora del grupo de Estudio: psicología y Salud (GEPS) UFRN. Natal / RN, Brasil.
*** Psicóloga de la Universidad Federal de Rio Grande do Norte (UFRN). Especialista en psicología de la Salud: Desarrollo y Hospitalización (UFRN). Doctorado del Programa de Postgrado en psicología UFRN / PPPsiUFRN. Natal-RN, Brasil.
**** Psicóloga del hospital Pediátrico Prof. Heriberto Bezerra / HOSPED / UFRN). Especialista en psicología de la Salud: Desarrollo y Hospitalización (UFRN). Doctora del Programa de Postgrado de Ciencias de la Salud UFRN. Investigadora del GEPS UFRN. Tutora de la Residencia Integral Multiprofesional de Salud en la HOSPED / UFRN. Profesora de psicología de la Facultad de Ciencias, Cultura y Extensión del Río Grande do Norte. Natal / RN, Brasil.
***** Psicóloga. Profesora del Departamento de psicología y de los Programas de Posgrado en psicología y Ciencias de la Salud, UFRN. Líder de la base de Investigación grupo de Estudio: psicología y Salud (GEPS) UFRN. Tutora de la Residencia Integral Multiprofesional de Salud en la HOSPED / UFRN. Natal-RN, Brasil.
RESUMO
O procedimento Desenho-Estória é uma técnica de investigação da personalidade desenvolvida por Walter Trinca, que possibilita a realização de um diagnóstico psicológico do tipo compreensivo, de grande valor na identificação de componentes das experiências subjetivas. Ademais, variações desse procedimento também são empregadas em investigações clínicas, como o Desenho-Estória com Tema (D-E-T) e o Desenho de Desenhos de Família com Estórias, sendo bastante utilizados em pesquisas qualitativas. Em face disso, este estudo tem por objetivo proporcionar reflexões acerca deste procedimento, trazendo uma discussão dos aspectos teórico-metodológicos desta temática. Trata-se de um estudo teórico sobre a utilização do D-E no contexto infantil. Como resultados foram elencados a situação em que a técnica foi utilizada com a criança (adoecimento), o contexto de realização da pesquisa (escola, casa de apoio, hospital) e o tipo de análise e referencial utilizados (psicanalítico e representações sociais). Em suma, observou-se que a técnica se apresenta como de fácil aplicação, sendo utilizado como uma estratégia eficaz que facilita a expressão emocional das crianças. Além disso, apresenta-se como uma ferramenta importante na avaliação dos significados que as próprias crianças atribuem aos seus sentimentos e situações vividas.
Palavras-chave: Psicologia; Desenho-estória; Pesquisa Qualitativa; Criança; Infância.
RESUMEN: El procedimiento de Dibujo-Historia es una técnica de investigación de la personalidad desarrollado por Walter Trinca, que permite la realización de un diagnóstico psicológico del tipo comprensivo, valioso para la identificación de los componentes de la experiencia subjetiva. Además, las variaciones de este procedimiento también se emplean en las investigaciones clínicas, como Diseño-Historia temático (DET) y Los dibujos de la familia con historias, siendo ampliamente utilizados en la investigación cualitativa. Delante del expuesto, este estudio pretende proporcionar reflexiones sobre este procedimiento, llevar una discusión de aspectos teóricos y metodológicos de este tema. Este es un estudio teórico sobre el uso de D-E en lo contexto infantil. Los resultados encontrados fueron la situación en que la técnica fue utilizada con el niño (la enfermedad), el contexto de la investigación (la escuela, la casa de apoyo, hospital) y el tipo de análisis y de referencia utilizado (psicoanalíticas y representaciones sociales). En resumen, se observó que la técnica se presenta como de fácil aplicación, siendo utilizado como una estrategia eficaz para facilitar las expresiones emocionales de los niños. Además, se presenta como una herramienta importante en la evaluación de los significados que los niños atribuyen a sus propios sentimientos y situaciones vividas.
Palabras clave: psicología; Dibujo-historia; investigación cualitativa; Niño; Niños.
ABSTRACT
The procedure Drawing-Story is an investigation technique of personality developed by Walter Trinca, which allows the realization of a diagnóstico psicológico compreensivo of great value in identifying components of subjective experiences. Moreover, variations of this procedure are also employed in clinical investigations, such as the Drawing-Story with Theme (DET) and Drawing to Cartoons of Family with Stories, being widely used in qualitative research. Given this, this study aims to provide reflections on this procedure, bringing a discussion of theoretical and methodological aspects of this issue. This is a theoretical study on the use of D-S in the context of children. Results were listed as the situation in which the technique was used with the child (illness), the context of the research (school, home support, hospital) and type of analysis and reference used (psychoanalytic and social representations). In summary, it was observed that the technique is presented as easy application, using as an effective tactics to facilitate the emotional expression of the children. Moreover, it presents itself as an important tool in the evaluation of the meanings that children attribute to their own feelings and situations experienced.
Keywords: Psychology; Drawing-story; Qualitative Research; Child; Children.
INTRODUÇÃO
O desenho é a expressão natural e espontânea da criança. Através dele, ela comunica e atribui sentido a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por meio de linhas, formas, traçados e cores1. Os esquemas figurativos dos objetos reais presentes no desenho fazem sentido para a criança e estão carregados de significação2.
Além disso, é uma forma de linguagem para criança3, possibilitando a expressão e materialização dos seus sentimentos. Para que assim ela possa conhecer, organizar e elaborar suas emoções4. Dessa forma, o desenho tem sido compreendido como um meio que permite a criança organizar informações, processar experiências vividas e pensadas5, uma vez que este pode ser entendido como um veículo simbólico que externaliza o fenômeno psicológico internalizado6.
Em geral, os estudos com crianças utilizando o desenho investigam inteligência, cognição, motricidade e afetividade, como também aspectos sociais e culturais do meio ambiente delas7. No campo da pediatria, o desenho infantil tem sido empregado como um método projetivo para avaliar a experiência dolorosa, pela possibilidade de representação do sofrimento associado à dor8. Sendo também utilizado associado à estórias, como técnica de investigação clínica, como é o caso do Desenho-Estória de Walter Trinca. Este é um procedimento aplicado como diretriz metodológica básica de pesquisas qualitativas na área da saúde, para levantar características comuns em grupos específicos9.
O procedimento Desenho-Estória (D-E) é uma técnica de investigação da personalidade que possibilita a realização de um diagnóstico psicológico compreensivo, além de contribuir na detecção de componentes das experiências subjetivas10. Este procedimento se baseia na idéia de que associações livres gráficas e verbais oferecem ao sujeito a oportunidade de comunicar aspectos relevantes de si, seguindo seus próprios impulsos, defesas, angústias, conflitos e modos de solução específicos, conforme suas inclinações interiores11. Trata-se de um exame considerado motivador para os seus participantes e recomendado para crianças a partir de 5 anos12.
Uma modalidade dessa técnica é o Desenho-Estória com Tema (D-E-T), desenvolvido por Aiello-Vaisberg, com a finalidade de mediar as experiências emocionais e facilitar a comunicação de elementos não conscientes das condutas humanas13. No D-E-T, a criança é convidada a desenhar um tema específico10. De modo genérico, ela realiza uma série de desenhos (cromáticos ou acromáticos), a qual servirá de estímulo para que ela conte uma estória associada livremente a cada desenho. Após a conclusão de cada desenho-estória, tem-se a fase do inquérito, em que são feitos os esclarecimentos necessários12.
O D-E e o D-E-T, assim como outras variações desse procedimento, têm sido empregados em investigações clínicas e bastante utilizados em pesquisas qualitativas14. Isso porque se torna cada vez mais real a necessidade de captar a voz das crianças em estudos científicos, visto que a criança pode fornecer dados sobre ela própria e a partir de suas falas. Com isso, medidas de proteção e atenção à saúde podem se tornar mais eficientes e eficazes por parte das equipes de atenção a saúde15, uma vez que a criança é a melhor fonte para oferecer informações sobre ela mesma16.
Desse modo, focar a ótica da própria criança é respeitar sua opinião, suas emoções e seu desenvolvimento; é promover um espaço de atenção àquele que sofre e passa pelas dificuldades de enfrentamento da doença. Além de ser ima forma de possibilitar a inclusão do mesmo no seu processo de internação e também incentivar a humanização nos serviços prestados neste lugar17.
Nesse sentido, o objetivo do presente estudo é proporcionar reflexões acerca do procedimento Desenho-Estória realizado com crianças, a partir da apresentação de estudos que se utilizem desta técnica. O interesse por tal temática se dá pela crescente preocupação no meio acadêmico em se explorar o imaginário infantil como forma de tornar ativo o papel da criança como um ser capaz de falar sobre si.
MÉTODO
Trata-se de um estudo teórico sobre a utilização do Desenho-Estória com crianças, em que, inicialmente, foi realizado um levantamento bibliográfico a respeito deste tema nas bases de dados Scielo, BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) e PePSIC, no período de 01 de julho de 2012 a 30 de setembro de 2012, utilizando-se “desenho” “estória” como palavras-chave. A seleção do material ocorreu a partir da leitura prévia dos títulos e resumos encontrados, adotando-se como critérios de inclusão: ter como instrumento de coleta de dados o Desenho-Estória ou Desenho-Estória com Tema; ter sido realizado com crianças; e estar disponível na online na íntegra. Estudos que não atenderam a esses critérios foram excluídos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Neste estudo, cinco artigos atenderam aos critérios de pesquisa, dos quais três foram realizados no contexto hospitalar, um na clínica e outro no ambiente escolar. Como resultados foram elencados: a situação em que a técnica foi utilizada com a criança; o contexto de realização da pesquisa (hospital, escola, clínica); o número de participantes e a faixa etária; o objetivo do estudo; o método de pesquisa; o tipo de análise e referencial utilizados (psicanalítico e representações sociais); os resultados de cada estudo e contribuições do estudo.
Com relação à situação em que a técnica foi utilizada, houve um predomínio no que se refere ao contexto de aplicação: três estudos foram realizados enquanto as crianças estavam hospitalizadas14, 17, 18, sendo um deles em função de acidente18; os outros dois artigos foram realizados em lugares diferentes: um na clínica, em decorrência da morte de um ou ambos os genitores19; e o outro no ambiente escolar, com alunos do Ensino Fundamental de uma escola da rede pública de ensino20.
No que se refere ao número de sujeitos participantes que realizaram o D-E, foram dois com cinco crianças17, 19 , um com oito14, um com 2220 e outro 2818; com idade entre 6 a 14 anos18, 7 e 12 anos17, três a oito anos19 , sete e doze anos20, não sendo mencionada a faixa etária em um dos estudos14. No que concerne aos objetivos dos estudos, observa-se que todos os estudos objetivam compreender aspectos subjetivos presentes no imaginário infantil: os significados da vivência da criança14, 18, os determinantes psíquicos associados aos acidentes infantis19, ou as suas representações sociais17, 20.
Em todos os estudos, foi evidenciado que o D-E trata-se de um instrumento que se adapta facilmente às pesquisas de diferentes objetos sociais em grupos ou individuais, podendo ser utilizado com pessoas em diferentes condições psicopatológicas. Além de ser um procedimento que facilita a expressão da subjetividade e que permite a investigação de qualquer tema, podendo ser aplicado em diferentes faixas etárias21.
Com relação ao método, a maioria dos estudos foi realizado com o procedimento do Desenho-Estória com Tema17, 18, 20; os demais, Desenho-Estória14, 19. Em dois estudos foram relatados entrevista com o responsável e realização do D-E-T18 e D-E19, tendo sido incluídos neste último as entrevistas familiar, lúdica e devolutiva; em outro, houve o D-E-T17; realizou-se técnicas de entrevista lúdica, técnica do desenho e de desenho-estória em outro estudo 14; e por ultimo, houve um estudo com uma metodologia peculiar, em que participaram inicialmente 370 crianças, com as quais utilizou-se o CDI - Inventário da Depressão Infantil, como instrumento de screening na identificação de crianças com alterações afetivas para seleção da amostra de 22 crianças com indicativo de sintomatologia depressiva20.
Embora os resultados tenham sido, predominantemente, relatados através de uma análise de conteúdo e do estabelecimento de categorias ou áreas temáticas14, 17, 18, 19, todos eles foram analisados de forma diferente, conforme os objetivos propostos pelos estudos. Em um a análise foi feita a partir do estabelecimento de categorias de idéias semelhantes classificadas como “fantasias”18; no seguinte foi conforme a proposta de Aiello-Vaisberg de apreensão da psicodinâmica das representações sociais17; no outro, o material foi trabalhado de forma interpretativa, através dos desenhos, da entrevista lúdica e de suas histórias14; no próximo, a partir da interpretação de conteúdo propostos pela teoria psicanalítica19; e, por fim, o último se utilizou do modelo proposto por Coutinho e a Análise de Conteúdo Temática de Bardin20. Dois artigos utilizaram o referencial teórico psicanalítico18, 19; dois o Referencial da Teoria das Representações Sociais17, 20; e um não mencionou referencial teórico14.
No geral, todos os estudos apontaram para a necessidade de se ouvir a criança como forma de saber sobre o que ela passa, como sujeito capaz de auferir sobre seus sentimentos e emoções 22. Portanto, estes demonstram que é necessário conhecer as necessidades do infante para melhor intervir e entender que tais conhecimentos não devem ser direcionados apenas aos profissionais que lidam com crianças, mas também aos familiares, como medida de proteção e prevenção de agravos à saúde biopsicossocial da criança.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os resultados demonstram a crescente preocupação em se ouvir a criança como forma de conhecer o imaginário infantil e compreender a experiência vivida a partir do discurso dela. A maioria dos artigos são pesquisas realizadas no ambiente hospitalar, o que indicam a importância de levar a opinião da criança em consideração como forma de se planejar intervenções efetivas no âmbito das políticas públicas de saúde. Como também se observa uma crescente preocupação com estes aspectos em outros campos, como a clínica e o ambiente escolar, como forma de se atender a criança.
Além disso, é possível afirmar que o procedimento Desenho-Estória e o D-E com Tema se apresentam como um importante método intervenção psicológica, como um meio de intermediação entre o psicólogo e a criança, que se utiliza do desenho como forma de linguagem e expressão dos seus sentimentos da criança em diferentes contextos. Assim, o D-E se configura como um método que favorece a expressão da subjetividade da criança a partir do seu próprio discurso, como sujeito ativo, capaz de auferir sobre suas idéias, sentimentos e emoções.
Por fim, sugere-se a exploração do imaginário infantil através de estudos que enfoquem a ótica da criança nos diferentes contextos em que ela está inserida, a fim de promover estratégias de intervenção que contribuam para o desenvolvimento integral da criança de forma saudável, com medidas de promoção de saúde e prevenção de psicopatologias. Isso porque através de pesquisas que considerem a opinião da criança, pode-se instrumentalizar a equipe de saúde para maior compreensão do paciente e contribuir com a prática de diversos profissionais que lidam com o infante.
REFERENCIAS
1 Hanauer F. Riscos e rabiscos – o desenho na educação infantil. Revista de Educação do IDEAU. (2011); 6(13).
2 Ferreira S. Imaginação e linguagem no desenho da criança. São Paulo: Papirus. (1998).
3 Sousa JA. A criança e a expressão por meio do desenho. Projeto de Pesquisa Departamento de Pedagogia – UNEMAT para obtenção do título de Licenciado em Pedagogia. SINOP. (2009).
4 Souza SV, Camargo D, Bulgacov YLM. Expressão da emoção por meio do desenho de uma criança hospitalizada. Psicologia em Estudo. (2003); 8(1): 101-109.
5 Menezes M, Moré CLOO, Cruz RM. O desenho como instrumento de medida de processos psicológicos em crianças hospitalizadas. Avaliação Psicológica. (2008); 7(2): 189-198.
6 Fávero Mh, Salim Cmr. A relação entre os conceitos de saúde, doença e morte: utilização do desenho na coleta de dados. Psicologia: Teoria e Pesquias. (1995); 11(3):181-91.
7 Grubits S. A casa: cultura e sociedade na expressão do desenho infantil. Psicologia em Estudo, Maringá. (2003); 8: 97-105.
8 Quiles MJ, Van-Der Hofstad CJ, Quiles Y. Instrumentos de evaluación del dolor en pacientes pediátricos: una revisión (2ª parte). Rev. Soc. Esp. Dolor. (2004); 11(6): 360-369.
9 Trinca AMT. Ampliação e expansão. Em: Trinca, W. (Org). Formas de investigação clínica em psicologia: procedimento de desenhos-estórias e procedimento de desenhos de família com estórias, (pp. 35-66). São Paulo: Vetor. (1997).
10 Trinca W, Tardivo LSLPC. Desenvolvimento do Procedimento de Desenho-Estória. In: Cunha, J. A. & Cols. Psicodiagnóstico V. (pp. 428-438). PortoAlegre: Artes Médicas. (2000).
11 Trinca W. Investigação clínica da personalidade: o desenho livre como estímulo da apercepção temática. São Paulo, SP: EPU. (1987).
12 Trinca W. Apresentação e aplicação. In: W. Trinca (Org. ), Formas de Investigação Clínica em Psicologia – Procedimento de Desenhos-Estórias e Procedimento de Desenhos de Família com Estórias. (pp. 11-34). São Paulo: Vetor. (1997).
13 Aiello-Vaisberg TMJ, Corrêa YB, Ambrosio FF. Encontros brincantes: o uso de procedimentos apresentativo- expressivos na pesquisa e na clínica winnicottiana. In Aiello-Vaisberg TMJ, Correa YB, Ambrosio FF. Cadernos ser e fazer: reflexões éticas na clínica contemporânea. São Paulo: USP. p. 55-67. (2005).
14 Quintana AM, Arpini DM, Pereira CRR, Santos MS. A vivência hospitalar no olhar da criança internada. Ciência, Cuidado e Saúde. (2007); 6(4): 414-423.
15 Oliveira RBG, Sparapani VC, Scochi CGS, Nascimento LC. Lima RAG. A entrevista nas pesquisas qualitativas de enfermagem pediátrica. Revista Brasileira de Enfermagem. (2010); 63(2): 300-306.
16 Cruz SHV (Org. ) Criança fala: escuta de crianças em pesquisa. São Paulo: Cortez. (2008).
17 Ribeiro CR, Pinto AAA Jr. Representação Social Da Criança Hospitalizada: Um Estudo Por Meio Do Procedimento De Desenho-Estória Com Tema. Revista Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar. (2009); 12(1).
18 Grisanti RS, Lange ESN, Ribeiro EA. A criança acidentada atendida no hospital: um estudo psicanalítico do imaginário infantil. PSIC - Revista de Psicologia da Vetor Editora. (2003); 4(2): 44-55.
19 Franco MHP, Mazorra L. Criança e luto: vivências fantasmáticas diante da morte do genitor. Estudos de Psicologia. (2007); 24(4): 503-511.
20 Ribeiro KCS, Oliveira JSC, Coutinho MPL, Araújo LF. Representações sociais da depressão no contexto escolar. Paidéia. (2007); 17(38): 417-430.
21 Aiello-Vaisberg T MJ. A investigação de representações sociais. In W. Trinca (Org. ). Formas de investigação clínica em psicologia: procedimento de desenhos-estorias: procedimento de desenhos de famílias com estórias. São Paulo: Vetor. (1997), 255-288.
IMPORTANTE: Algunos textos de esta ficha pueden haber sido generados partir de PDf original, puede sufrir variaciones de maquetación/interlineado, y omitir imágenes/tablas.
Humanismo en la atención psiquiátrica de niños y adolescentes
Horacio Vargas Murga
Fecha Publicación: 20/05/2024
El Trastorno obsesivo-compulsivo (TOC) en niños y adolescentes
JAVIER SALVADOR SÁNCHEZ et. al
Fecha Publicación: 20/05/2024
Curso Breve Psicopatología Forense. Clasificación, evaluación y diagnóstico.
Mª Teresa Vázquez Resino
Fecha Publicación: 20/05/2024
Analisis de la correlación entre el serious game Atenttion Slackline® y NESPLORA en niños y adolescentes
Rosario Ferrer Cascales et. al
Fecha Publicación: 20/05/2024
¿Cómo deberíamos hablar sobre la muerte con los niños?
Jaione Berraondo
Fecha Publicación: 07/05/2024
Impacto psicológico del uso de gafas en la infância
Raphaela de Moura Chehab
Fecha Publicación: 25/04/2024